quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

DIREITO DE RESPOSTA À MATÉRIA "Ricardo X Romário":



Nota inicial: Esta minha refutação, como bem afirmou o amado irmão Ricardo ao manifestar seu ponto de vista à minha matéria, trata-se apenas de confronto de ideias e isto, embora sejamos discordantes em alguns pontos, como ele bem afirmou... “não nos fazem adversários”. Também tenho grande estima e admiração pelo ilustre irmão Ricardo e, assim, este meu comentário é uma resposta ao devido comentário presente em seu blog. Os argumentos do irmão Ricardo estarão de vermelho, ao passo que minhas respostas estarão na cor verde. Inicialmente, será postado o devido ponto doutrinário como referencial da questão levantada.

Ao irmão Ricardo e leitores, um forte abraço fraternal.

1 – Nós cremos na inteira Bíblia Sagrada e aceitamo-la como contendo a infalível Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. A Palavra de Deus é a única e perfeita guia da nossa fé e conduta, e a Ela nada se pode acrescentar ou d’Ela diminuir. É, também, o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. (II Pedro, 1:21; II Timóteo, 3:16,17; Romanos, 1:16)".

Vamos lá:

Sobre a Bíblia, em minha opinião, só existe uma afirmação: “Contém a Palavra de Deus”. As outras duas afirmativas referem-se à Palavra de Deus que ficou distinta da Bíblia pela primeira afirmativa. O “contendo” fez da Bíblia mero recipiente, e da Palavra de Deus um componente.

O devido tópico aponta três frases afirmativas, cada frase é finalizada com um ponto final, esta pontuação indica que cada uma delas é completa. Assim, inicia-se outra afirmação acerca da Bíblia Sagrada, que por sua vez, também é completada com outro ponto; esta é a função principal do “ponto final” (.) em nosso artigo de fé, que é delimitar uma frase, de outra; é a gramática quem ensina isso. Na “terceira” afirmativa, afinal de contas, o quê o devido texto está afirmando que “É” o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, se não o assunto ou tema principal do artigo, a “BÍBLIA”? Igualmente, o que é afirmado na terceira afirmativa, também o é na “segunda” e na “primeira”.  As três afirmativas possuem a “Bíblia” como PALAVRA CHAVE do centro de suas afirmações, sendo Ela o tema central do ponto doutrinário. 

Digo mais, da mesma forma que não vejo erro algum em nosso artigo de fé; o mesmo é dito acerca da Bíblia Sagrada Tradução Brasileira: Na folha de rosto consta "Bíblia Sagrada contendo o Antigo e o Novo Testamento". Nem por isso, ambos os Testamentos deixam de ser “Palavra de Deus”. 

O ponto doutrinário, acerca da BÍBLIA, diz que ACEITAMO-LA COMO

1ª – Bíblia, aceitamo-la como: Contendo a infalível Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo.
2ª – Bíblia, aceitamo-la como: A Palavra de Deus é única e perfeita regra de fé e conduta (...).
3ª – Bíblia, aceitamo-la como: O poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.  

Estas são as três frases a respeito da Bíblia, esta é a definição tal como “aceitamo-la”. Negar isto é querer tampar o sol com peneira. Lembrando que um dos referenciais presente no artigo, que dá sustentação aos meus argumentos em favor do devido ponto doutrinário, é categórico:

II Timóteo 3:16-17:  Nós cremos... “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”

Portanto, argumentar que nosso ponto doutrinário não reconhece "Toda a Escritura como divinamente inspirada", não procede.

o vocábulo "conter" é sinônimo de "ter". Para ambos os casos e tantos outros, a palavra usada no Novo Testamento é uma só, a saber, "echõ", tal termo ocorre 709 vezes em suas mais variadas formas de acordo o contexto. Apenas dois exemplos:


Ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro "contendo" (Gr. echõ) o maná, o bordão de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança”. (Hebreus 9.4 - RA). - As aspas são minhas.

Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu "tens" (Gr. echõ) as palavras da vida eterna. (João 6.68). - As aspas são minhas.

Assim, embora haja nas Escrituras mensagens dos registros das Palavras ditas pelos fariseus, apenas as de Jesus transmitiam salvação.

O que foi considerado um “pormenor doutrinário” para mim é sumário; Se para ele a mudança foi “devida” e acertada, para mim era desnecessária e está errada; Ao final veremos se a explicação foi tão “plausível” (digna de aplauso e aprovação) conforme a definiu.

Nada há de errado, desde que seja bem compreendida. A mudança de um termo por outro, apenas acrescentou algo sem negar a afirmação anterior. Como bem demonstrado acima. Eu, pelo contrário, não preciso chegar “ao final” para comprovar isso, já comecei desde o início.

 Do Trocadilho:
“MENSAGEM DO REGISTRO X REGISTRO DA MENSAGEM – Explicando os dois extremos teológicos:”
Qual de vocês já tinha ouvido esta expressão? Confesso que pra mim que gosto de trocadilhos foi novidade, ele nos foi apresentado como “os dois extremos teológicos”, o que, de imediato, me causou estranheza. Como poderia haver compatibilidade entre dois extremos teológicos? Entre dois extremos o mais lógico é que haja discrepância, não concordância.

Ora, desde quando uma “expressão” (dito, revelação) para ser aceita precisa ter sido ouvida anteriormente? Citarei apenas um exemplo falível dessa argumentação: - Quando a expressão “Trinitas” (Trindade) foi dita por Tertuliano pela primeira vez, também soou como “novidade” aos seus ouvintes, causando-lhes de imediato, estranheza; principalmente entre os unitaristas; nem por isso deixou de ser Bíblica. Apenas no desenrolar dos dias e anos comprovou-se realmente sua veracidade, sendo aceita – como sendo verossímil - não por todos, é claro. Ora, meu querido, da mesma forma que uma só moeda possui seus dois extremos “cara e coroa”, a Bíblia também possui seus extremos “início e fim, benção e maldição, vida e morte, eterna alegria e tormento eterno, céu e inferno”, estas extremidades estão presentes nela.  

Já ocorre a primeira complicação: Se, “aceitamos da Bíblia a MENSAGEM DO REGISTRO como inspirada por Deus apenas as que tiveram origem ou procedência em Deus”, por regra hermenêutica haveríamos de aceitar as “mensagens do Diabo” como inspiradas pelo Diabo, e as “mensagens do homem” como inspiradas pelo homem. Então na Bíblia haveria a inspiração divina, a inspiração diabólica e a inspiração humana; estaria O Criador, a criatura e o Mentiroso falando pelas Escrituras, um absurdo total porque a Bíblia poderia tanto redimir como enganar tendo palavra de salvação e de perdição.

Ora, amado irmão, devemos estar atentos para distinguirmos quem está falando por meio da mensagem registrada, um claro exemplo:

Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis." (Gênesis 3.4).

Embora o Senhor tenha inspirado o seu servo a Registrar a mensagem dita pela serpente, quem é que está falando por meio da mensagem do registro, Deus, ou o Diabo personificado na Serpente? Portanto, aceitamos como inspirada por Deus apenas o “registro dessa mensagem”, e não a mensagem desse registro que é o engano, a mentira; afinal, ela (serpente) falou influenciada pelo Diabo, e não por Deus. A inspiração denota apenas a influência ou origem que motivou alguém a falar ou escrever. Neste caso, o Escritor foi inspirado por Deus para registrar a palavra mentirosa da serpente, ao passo que a serpente – para enganar, mentir - recebeu sua influência de Satanás; todos sabem, ele é o pai (fonte, origem) de toda a mentira, engano. Este verso acima serve para demonstrar a diferença entre o quem vem a ser registro da mensagem como inspirada por Deus, e ao mesmo tempo negar que a mensagem do registro que é a “mentira” tenha sido proferida por inspiração Divina. Nossa doutrina define esta verdade presente em toda a Bíblia.

Posso assegurar que o Pr Antônio Gilberto, bem como o Pr Elienai Cabral, Pr Claudionor de Andrade, Pr Presidente das AD José Welligton e outros editores da revista Lições Bíblicas CPAD, que utilizei muitas vezes para estudar, jamais diriam, sob qualquer aspecto, que a Bíblia contém a Palavra de Deus. Então o que foi que lemos?

Prezado irmão, eu não disse que no devido livro estaria “escrito” – literalmente – a palavra “contendo” ou que ele proferiu tal termo que, ante a clareza do que é dito por si só descarta a necessidade de estar escrito o “contendo”. O seu mesmo ponto de vista também é compartilhado pelas Testemunhas de Jeová, pois eles crêem que, jamais, sob qualquer aspecto a Bíblia diria “Trindade” acerca de Deus. Tanto um (contendo) como outro (Trindade), é subentendido, implícito na Bíblia. Explicarei isto mais à frente.

No estudo da Bíblia é preciso observar quem está falando através do registro sagrado.” (Gilberto, Antônio. Manual da Escola Dominical – Pela Excelência do Ensino da Palavra de Deus – Edição Atualizada, 14ª Edição/1995, pág. 53, Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) – Rio de Janeiro, RJ, Brasil).

No tocante ao verso por mim mencionado, Gênesis 3.4, quem está falando por meio do registro sagrado, Deus ou o Diabo? - O Diabo, por certo. Ora, não sendo Deus quem está falando, por questão de lógica, seria ilógico afirmar que o Diabo falou por inspiração divina. A inspiração está apenas no registro dessa mensagem. Afinal de contas, porventura a Bíblia não é composta de registros Sagrados do início ao fim?

1. Deus;
2. Homem;
3. Diabo.
Com efeito:
O Diabo. A Bíblia registra palavras e mensagens dele. Nos casos 2 e 3 acima, a inspiração divina consiste do registro da mensagem e não da mensagem do registro!” (Gilberto, Antônio. Manual da Escola Dominical – Pela Excelência do Ensino da Palavra de Deus – Edição Atualizada, 14ª Edição/1995, pág. 53, Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) – Rio de Janeiro, RJ, Brasil).”
 A solução das duas questões
Como solucionar estes dois problemas? Primeiro “Registro da Mensagem e Mensagem do Registro” é um método analítico quanto a aplicação, e não quanto a conceituação ou definição do texto bíblico. A aplicação do texto pode ser quanto ao povo, tempo, lugar, sentido, mensagem e procedência da mensagem. Esta é a mesma aula em outro site:
 
Ora, não há problema algum para ser solucionado, o fato está em que o meu querido irmão as apresenta como ‘problemas’. O nobre irmão parece desconhecer que “registro da mensagem e mensagem do registro” é um método analítico quanto à “aplicação” (colocação) sim, da “conceituação” (dito, idéia, essência) ou “definição” que é o mesmo que “descrição, fixação ou estabelecimento” da ideia. Afinal, a Bíblia é composta de mensagens, e estas mensagens estabelecem uma conceituação para aplicação da doutrina acerca da Bíblia. Os registros destas mensagens são inspirados por Deus, e isto, em sua totalidade; o mesmo não se dá com as mensagens dos registros, estas nem sempre são inspiradas por Deus. No livro supramencionado, essa explicação é sustentada na unidade I, capítulo IV, cujo tema é “A BÍBLIA E SUA MENSAGEM”.
O problema criado pelo irmão está em querer separar a Bíblia da mensagem contida nela. A Bíblia é composta de mensagens, e estas, são partes que compõe o todo daquela. 

Para que não haja interpretação e ensino errados, o ‘trocadilho’ que nos foi apresentado é somente para aplicação do texto parcial, não podendo ser usado para o contexto total, tampouco para basear uma confissão de fé (Explica o texto, mas não define a Bíblia). Não se trata de “dois extremos teológicos” mas uma ferramenta hermenêutica para auxiliar na compreensão e aplicação do texto. O que aconteceu foi que a explicação foi tirada do contexto da lição.

 O dito “trocadilho” não só é aplicável ao texto parcial como se faz presente no contexto total e, por sua vez, em toda a Bíblia Sagrada. Quando um texto não é inspirado na mensagem do registro, não obstante essa inspiração está presente no registro da mesma mensagem; ou, quando um texto é inspirado por Deus na mensagem do registro, também o é no registro da mesma mensagem. Como eu disse, estes dois extremos estão presentes em toda a Bíblia. Quanto ao termo “definir” é o mesmo que “explicar”, são termos sinônimos. Explicar os textos da Bíblia é o mesmo que defini-la ou descrevê-la, o irmão apenas trocou “seis” por “meia-dúzia”. O nobre irmão fez uma espécie de ‘trocadilho’ de termos, algo que já afirmou em “gostar” em fazer isso. O dito ‘trocadilho’ feito pelo irmão serve para confundir qualquer leitor incauto; como se o significado fosse diverso do outro. Não se baseia uma confissão de fé sem antes lançar mão da “ferramenta hermenêutica” sobre os textos base para compreensão e aplicação da mesma confissão de fé. Nada é estabelecido sem antes ser examinado e comprovado. Quanto em acusar-me de ‘tirar a explicação do contexto da lição’(?), tal não procede, afinal, a explicação está dentro do CONTEXTO do capítulo, cujo tema é “A BÍBLIA E SUA MENSAGEM”. Tudo é discorrido em torno da Bíblia.

Para resolvera (sic) a complicação inicial, as palavras, frases ou discursos de procedência humana ou diabólica não foram proferidos (inspirados) por Deus, por isso são falíveis, errantes e não são verdade; mas nem o homem por manipulação, nem Satanás por sedução e influência, determinaram que estas mensagens estivessem registradas na Bíblia, certamente toda a Bíblia É inspirada por Deus.

Ora, meu irmão, e não é isto que estou afirmando? Sendo estes mesmos discursos ou frases de procedência humana ou diabólica não sendo inspirados por Deus, o CONTRÁRIO destes discursos ou frases de procedência humana ou diabólica são inspirados por Deus. Portanto, conclui-se que entre os mesmos contém os inspirados e os não inspirados. No entanto, é salutar explicar que Deus inspirou os seus servos a registrar todas estas mensagens na Bíblia, sendo inspiradas em sua totalidade conquanto como registro das mensagens.

Palavra de Deus não é [só] o que Deus proferiu, é o que Deus revelou, ensinou e inspirou; portanto, embora não proferidas por Deus, as mensagens registradas (tanto sob a ótica do registro da mensagem como da mensagem do registro) são Palavra de Deus. Desse modo, existem outras falas na Bíblia, mas somente UM que fala por ela; e existem outras palavras, mas podemos considerar toda a Bíblia, sob todos os aspectos, como Palavra de Deus.

Volto a discordar do amado irmão. E para isto, cito:

No estudo da Bíblia é preciso observar quem está falando através do registro sagrado. (Gilberto, Antônio. Manual da Escola Dominical – Pela Excelência do Ensino da Palavra de Deus – Edição Atualizada, 14ª Edição/1995, pág. 53, Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) – Rio de Janeiro, RJ, Brasil).

Continuando, a inspiração plenária diz respeito apenas ao “registro de todas as mensagens da Bíblia”, quer seja histórica, poética ou profética. Tanto eu, quanto o autor do livro abaixo, discordamos do irmão, pois cremos que nem todas as mensagens dos registros são inspiradas por Deus. Os dois extremos são distintos um do outro. Um exemplo abaixo é apresentado pelo devido teólogo:

O Diabo. A Bíblia registra palavras e mensagens dele. Nos casos 2 e 3 acima, a inspiração divina consiste do registro da mensagem e não da mensagem do registro!” (Gilberto, Antônio. Manual da Escola Dominical – Pela Excelência do Ensino da Palavra de Deus – Edição Atualizada, 14ª Edição/1995, pág. 53, Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) – Rio de Janeiro, RJ, Brasil).

Portanto, sobre o exemplo acima, as “palavras” ditas pelo Diabo manifesta a “fala” dele, e não de Deus. Isso é ensinado na “escolinha dominical” conforme expresso no Manual acima. Nota que o autor fala da “BÍBLIA”, nessa direção, é que nosso ponto de doutrina afirma o “contendo”, pois as “palavras” contidas numa mensagem do registro, nem sempre é de Deus, isto é, inspirada por Ele; está muito bem explicado nas palavras do autor acima. Veja aí, o ‘trocadilho’ (registro da mensagem X mensagem do registro), goste ou não, são dois extremos teológicos.

Quando a fonte de procedência for humana ou diabólica, a fonte de inspiração será sempre divina. Quem foi testemunha da tentação de Eva pela serpente no Éden? Algum homem estava na reunião celeste para ter ouvido a argumentação de Satanás a Deus sobre Jó? O autor do Livro de São Mateus presenciou o debate bíblico de Jesus e o Diabo no deserto? Conhecemos esses diálogos e falas de procedência satânica pela revelação de Deus.

Bem, eu não estou retrucando nada disso, pois eu explico isso nos dois extremos teológicos. Quando a “fonte de procedência for humana ou diabólica”, diz respeito apenas à mensagem do registro, coisa que já expliquei sobejamente; “a fonte de inspiração será sempre divina”, isto diz respeito ao registro das mensagens. Acabou por concordar no que venho expondo desde o princípio. Por “fonte de procedência”, diz respeito a quem está falando através da mensagem, isto já está claro que nem sempre é Deus falando.

Eu preciso saber quando o homem fala na Bíblia para compreender o que Deus me fala pela Bíblia.

Querido, tanto o homem fala na Bíblia como Deus também fala. Tanto o Diabo diz na Bíblia, como o homem também diz. Mas para nós, o importante está em o que Deus diz para nos desviarmos acerca dos ditos do homem e do Diabo, estes últimos nos levam à morte. Isto sim, Deus nos adverte tanto “na” Bíblia, como “pela” Bíblia.

Assim exposto, só há uma fonte, uma procedência, uma inspiração para os textos bíblicos, por isso não posso dizer que eles contêm a Palavra de Deus, e só posso aceitar a Bíblia de um modo, porque não há outra afirmação que podemos fazer das Escrituras, senão que a Bíblia é a Palavra de Deus, e o que passar disso é de procedência humana e malígna.

Em se tratando do “registro das mensagens”, concordo plenamente contigo, só há uma fonte, uma procedência, uma inspiração para os textos Bíblicos. Venho afirmando isto desde o princípio e está presente em minha matéria. Realmente, o que passar disto é de procedência humana e maligna. Entretanto, o mesmo não se pode dizer das “mensagens dos registros”, estas não possuem uma fonte ou procedência única, e o irmão sabe disto muito bem.

 O irretorquível Dr. Aníbal 

Por “irretorquível”, não é aplicável à pessoa do Dr. Aníbal, o irmão sabe que o texto não se refere a ele, mas à “conclusão” do seu estudo sobre a Bíblia em contraste às tradições e o magistério romano.

Seria mesmo a conclusão do Dr. Aníbal Pereira Reis que “a Bíblia é e contém a Palavra de Deus”, irretorquível como ele mesmo classificou?
Aníbal foi, segundo apresentado, um tenaz combatente da teologia católica romana; estamos falando de Bíblia e qual a posição romana perante o ‘Livro de Deus’? Os católicos não tem a Bíblia como única guia de fé e prática. Colocam a tradição e o magistério em páreo com as Escrituras, também professam a infabilidade do Papa. Segundo os católicos a Bíblia apenas contém parte da Palavra de Deus. O que o Dr. Aníbal tenazmente combateu foram as outras fontes de autoridade da fé católica – tradição e magistério. Por isso declarou: “A Bíblia toda e somente a Bíblia é a Revelação de Deus! Em matéria religiosa a Sagrada Escritura basta. É de seu próprio teor ser suficiente”.

Meu querido irmão, quem está dizendo que o Dr. Aníbal andou combatendo a Bíblia? Francamente! Em todo o livro o mesmo mostrou a superioridade da Bíblia acima de qualquer ‘tradição’, veja que “tradição” não é aplicável no mesmo conceito das tradições apostólicas que foram escritas, principalmente por que eles não confiavam na tradição oral, afinal, diz ele que “quem conta um conto aumenta um ponto”. Não sei por que o irmão não transcreveu da minha matéria – na íntegra - o dito do Dr. Aníbal, preferindo citar de forma fracionária e separada. Pelo fato de ele confessar publicamente que seu estudo acerca da superioridade da Bíblia como que estando acima de qualquer afirmação controversa, o leva a uma irretorquível conclusão, de que Ela, a Bíblia é e contém a infalível Palavra de Deus! Veja que ele não nega nem uma coisa, nem outra. Faz duas afirmações, confiram os nobres leitores, o que é dito no “epílogo” (conclusão):

A Bíblia toda e somente a Bíblia é a revelação de Deus! Em matéria religiosa a Sagrada Escritura basta. É de seu próprio teor ser suficiente. “Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando” (Dt. 4:2). “... nada lhe acrescentarás nem diminuirás” (Dt. 12:32), exortava Moisés. Todo este estudo agora encerrado nos leva a esta irretorquível conclusão: unicamente a Bíblia é e contém a Palavra de Deus e Sua revelação total para esta dispensação.” (Pereira Reis, Aníbal. O Vaticano e a Bíblia, pág. 121. Edições Caminho de Damasco, São Paulo, 1969).

A irretorquível conclusão gira em torno do que a Bíblia é para o autor, e não o que é o catolicismo.

Todavia, havia um motivo para não “ser mais usado por nossas igrejas” (batistas). Para Aníbal toda a verdade está na Bíblia, porém esta verdade deve ser encontrada sendo necessária, para tanto, uma experiência real na vida da pessoa, somente então a Bíblia se torna Palavra de Deus. Este “um dos mais extraordinários pregadores já conhecidos” ensina que a Bíblia é Palavra de Deus circunstancialmente, dependentemente de ser aceita como tal, e relativamente, ou seja, para o crente a Bíblia é, enquanto para o incrédulo ela apenas contém. Isto é teologia neo-ortodoxa, alguns teólogos neo-ortodoxos afirmam que Palavra de Deus é somente a pregação durante a qual a  Bíblia se transformaria, tornado-se em Palavra de Deus.
A Bíblia é sempre Palavra de Deus, independente de ser aceita como tal, independente das circunstâncias e experiências; mesmo quando usada como decoração em prédios públicos ela é Palavra de Deus mesmo que ali não seja apresentada como Palavra de Deus; ela é Palavra de Deus na mão do incrédulo, do ateu, do espírita, do pai-de-santo mesmo que por eles não seja aceita como Palavra de Deus; ela é Palavra de Deus quando está sendo pregada no púlpito, como ela é Palavra de Deus quando está sendo lida em casa; ela é Palavra de Deus mesmo servindo de calço do pé da mesa, mesmo quando utilizada para este fim desprezível continua sendo a completa e soberana Palavra de Deus.
O motivo do Dr Aníbal não “ser mais usado” nas igrejas batistas foi seu pensamento neo-ortodoxo, a sua própria conclusão ‘irretorquível’ (irrefutável) de que “a Bíblia é e contém a Palavra de Deus”. Os batistas com relação à Bíblia são ortodoxos, e uma combinação entre as declarações ortodoxa e neo-ortodoxa que as façam concordar trazendo compatibilidade entre duas posições ou “extremos teológicos” não é possível.

1º- O amado irmão inseriu o advérbio de negação ‘não’ junto à expressão “ser mais usado por nossas igrejas(batistas), ainda que fora das aspas um observador superficial irá pensar que “O Jornal Batista” estará negando o Sr. Aníbal de ser “mais usado” nas devidas igrejas, o que não é verdade. Sobre este acréscimo ‘não’,  o amado elaborou todo um amontoado de argumento, veja o devido jornal contrariando seu argumento no item “segundo”.

2º - Não é verdade que o mesmo afirma em a Bíblia ser Palavra de Deus ‘circunstancialmente’(?), pois “O Jornal Batista” (27/09/1970), segundo consta escrito no próprio livro, afirma que a MENSAGEM do Dr. Aníbal, reconhece a Bíblia como a Palavra de Deus e é evangélica: 

É grande o poder de comunicação do Dr. Aníbal. Com isso estabelece uma corrente de simpatia entre o púlpito e o auditório, preparação excelente para a entrega da mensagem. Esta é solidamente evangélica e forte na argumentação. E mais adiante: “E além do mais é um homem que leva a sério a vida espiritual. Um homem que crê na Bíblia e a considera a Palavra de Deus. (...) o Dr. Aníbal representa uma bênção para a igreja que o convida. Sua presença alegra, estimula, edifica e desafia os crentes. Tendo deixado um pastorado local, em São Paulo, para dedicar-se a esse trabalho mais amplo de evangelização, o Dr. Aníbal precisa ser mais usado por nossas igrejas. Nesta hora de evangelização é um dos mais extraordinários pregadores que conhecemos”. (Pereira Reis, Aníbal. Católicos Carismáticos e Pentecostais Católicos – Edições Caminho de Damasco, São Paulo 1982).

A Bíblia toda e somente a Bíblia é a revelação de Deus! (...) unicamente a Bíblia é e contém a Palavra de Deus e Sua Revelação total para esta dispensação.(Pereira Reis, Aníbal. O Vaticano e a Bíblia, pág. 121. Edições Caminho de Damasco, São Paulo, 1969).

Diz mais:A conclusão é patentíssima!!! Scriptura sola! Nada além da Bíblia! (Pereira Reis, Aníbal. O Vaticano e a Bíblia, pág. 122. Edições Caminho de Damasco, São Paulo, 1969).

Sabiamente os batistas souberam combater e repudiaram esta heresia do meio deles algo que se implantou agora na Congregação Cristã no Brasil.

Não se trata de ‘heresia’(?), tampouco combateram ou repudiaram os escritos do Dr. Aníbal. O fato está que o irmão não aceita isso como patentemente evangélica, o que é um direito seu; ninguém é obrigado a concordar. Porém, dizer que os batistas combateram os escritos do Dr. Aníbal, ao meu ver, carece de veracidade. Aliás, o nome dele é citado como autor de OBRAS ORTODOXAS, examine isso na Bíblia Apologética de Estudo (ICP) – Edição Ampliada, pág. 1418. 

Ora, desde antes os tempos apostólicos muitas heresias surgiram, saíram de férias e voltaram a aparecer. Bem observou Salomão: “Nada há de novo debaixo do sol”.

Verdade, irmão; apenas que isso não se enquadra no assunto em apreço, algo que venho provando desde o princípio dos meus argumentos.

A explanação ortodoxa do texto
Ao explanar sobre a MENSAGEM DO REGISTRO o autor foi ortodoxo: 
 “*REGISTRO DA MENSAGEM – Este outro extremo teológico, diz respeito ao registro de tudo o que se encontra na Bíblia Sagrada – de Gênesis a Apocalipse – quer seja histórico, poético ou profético, são inspiradas por Deus em sua forma plenária e verbal…”
Lembrando que “Este NÃO É outro extremo teológico”.

Quanto em eu explanar sobre a “mensagem do registro” o irmão reconhecer por ORTODOXA, isto faz DESMORONAR todo o seu argumento ‘refutatório’! Acaba por entrar numa flagrante contradição!!! 

Pois, o que eu venho sustentando a todo o momento? Que é exatamente na MENSAGEM DO REGISTRO que afirmamos a Bíblia em “conter” a inspirada Palavra de Deus, pois nem sempre quem está falando por meio das mensagens falaram por inspiração divina, até exemplos foram dados por mim.
Através desse seu reconhecimento, é até mesmo DESNECESSÁRIO eu me alongar em maiores discursos, uma vez que o amado irmão reconheceu PUBLICAMENTE ao dizer:

Ao explanar sobre a MENSAGEM DO REGISTRO o autor foi ortodoxo: 

Era exatamente nesta questão que TÍNHAMOS nossa controvérsia (risos). Só não concordo com o que é foi dito logo a seguir:

Lembrando que “Este NÃO É outro extremo teológico”.

Amado, para “ser” outro extremo teológico ou não, isso independe de sua concordância. Afinal, já expus sobejamente sobre o assunto. Assim creio, e manejarei até ao fim a espada, à direita e à esquerda.

Ao irmão Ricardo, um forte abraço fraternal.

Deus vos abençoe 

Fontes:

. Bíblia Sagrada, Tradução Brasileira – Edição com Referências, 2011, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, São Paulo;
. O Novo Testamento Grego - Textus Receptus. London. Trinitarian Bible Society - T.B.S.;
. Concordância Fiel do Novo Testamento Grego – Português – Português – Grego. 1ª Edição – 1994. São José dos Campos, São Paulo, Brasil. Editora FIEL;
. Gilberto, Antonio. Manual da Escola Dominical – Pela excelência do ensino da Palavra de Deus. Edição Atualizada, 14ª Edição/1995. Rio de Janeiro, Brasil. CPAD;
. Pereira Reis, Aníbal. Católicos Carismáticos e Pentecostais Católicos – Edições Caminho de Damasco, São Paulo 1982;
. Pereira Reis, Aníbal. O Vaticano e a Bíblia, pág. 121. Edições Caminho de Damasco, São Paulo, 1969;
. Houais, Dicionário Sinônimos e Antônimos – Versão Ampliada – Nova Ortografia, 2ª Edição, Publifolha, São Paulo – SP, Brasil.



 



23 comentários:

  1. A paz de Deus

    Os debates sobre o acréscimo: "CONTÉM", está parecendo aquele sobre o homem "SER" ou "TER" uma alma. No final ambos são válidos. Espero!.

    grato

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    1. Concordo com o irmão, em número e grau. Tanto o artigo anterior quanto o atual são válidos, corretos. Concordo também, que o nosso ponto doutrinário anterior era de melhor compreensão - em particular - para nossos irmão menos esclarecidos. Eu fico a pensar: E aquele nosso irmão, que não consegue se expressar... Caso for indagado por alguém? Irá se embaraçar completamente.

      É correto o ponto doutrinário, atual? Sim, está correto. Quando eu tomo uma posição definida no assunto, é para defender a veracidade da mesma contra os que dizem 'ver' um suposto erro. Quando na verdade a pergunta deveria ser:

      Seria necessário? - Não, não seria necessário inserir um termo que já demonstrou, inicialmente, levar as pessoas a entender de forma diferente do 100% (totalidade) que consta escrito em nosso artigo. Nem todos possui uma percepção acurada de análise sobre detalhes do ponto doutrinário que confessa ser a Bíblia, em sua totalidade, a Palavra de Deus.

      Um observador superficial não irá analisar as bases referenciais - Bíblicas - que são os pilares da doutrina, são estes pilares que elucidarão os dois lados da moeda, por um lado confessa algo sem deixar o outro descartado.

      Para se formar uma opinião sobre o assunto, não devemos ser imprudentes, tudo o que faz parte do devido artigo de fé deve ser analisado, e não repudiá-las do campo de observação.

      Nenhum dos nossos artigos de fé são elaborados sem as devidas fontes Bíblicas!!!

      No caso do nosso primeiro ponto Básico, apontamos três referências que dão sustentação ao Artigo, são elas:

      II Pedro, 1:21; II Timóteo, 3:16,17; Romanos, 1:16

      Irmãos... Estas três referências são os pilares da nossa fé!

      Peguem a BÍBLIA e tirem vossas próprias conclusões se procedem aquilo do que nos acusam! Em suma, nosso devido ponto doutrinário possui endereço de residência, ou seja, as três referências Bíblicas supracitadas. Sigam o endereço e vejam onde nossa fé faz sua residência.

      Os que nos acusam, entraram num ônibus errado, tomaram uma estrada errada e desembarcaram num lugar errado... Simplesmente, por não terem examinado o endereço!

      Deus abençoe.

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  2. A paz de Deus!

    Irmão Romário,
    Vou emitir minha opinião sobre esta debatida mudança nos Pontos de Doutrina, sem discordar com a vossa aconselhada matéria, apresentada.

    Essa mudança nos Pontos de Doutrina da CC, a meu ver vem desde a mudança do “Estatuto 2004”.

    CAPITULO II
    Fé e Doutrina
    Art. 20 – A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL é constituída por uma comunidade que aceita toda a Bíblia Sagrada na qual está contida a infalível Palavra de Deus, estando devotada a Jesus Cristo, Autor e Consumador da Fé, fundada na Doutrina Apostólica.

    Nota-se que já se anunciava a necessidade da inclusão desta tão aventada palavra, nos Pontos de Doutrina, afinal de conta o tópico do Estatuto, trata-se de (Fé e Doutrina). Se não haveria uma distorção de entrosamento entre o Estatuto e os Pontos de Doutrina. Houve um ajustamento, no meu minúsculo jeito de entender.

    Artigo semelhante ao Estatuto atual verifica-se que não existe esse termo, (contendo).
    Estatuto de 1936
    Artigo 10º - Para comprehensão de algumas partes da doutrina do Novo Testamento, ficam estabelecidos os seguintes paragraphos da Fé, obrigatorios ao verdadeiro fiél á Congregação;

    §1º - Nós cremos e acceitamos a inteira Bíblia como infalivel palavra de Deus, inspirada pelo Espirito Santo, sendo a unica e perfeita guia de nossa fé e conducta, na qual nada se poderá augmentar ou diminuir, sendo ella todo o poder de Deus em Salvação a todo crente. 2º Pedro 1;21 2º Timóteo 3;16,17, Toamnos 1:16.


    Não alterou nada, a bíblia com diversas traduções apresenta mais preocupações do que a palavra “contendo” ou “contida”, adicionada no Estatuto e nos Pontos de Doutrina, a meu ver não causou danos ao conteúdo principal.
    Agora se estivermos buscando algo para causar distorção, nada impedirá. Existe um brocardo acadêmico que diz: “aos amigos as brechas da lei; aos inimigos os rigores da lei”. Então devemos observar que aqueles que buscam ser rigorosos a um simples entendimento, ou querem insurgir, pois, foi convencido pela teologia mercantilista, ou são contrários a nossa fé cristã.

    Com essas mudanças não passamos ser “modalismo, patripassianismo, monarquianismo modalista, TJ’s, vó rosa” ou algo desta natureza.

    Ataques são constantes a esta maravilhosa graça, aja vista, o livro “Igreja do Véu: igreja ou heresia?”. Que ate hoje causam dúvidas em alguns.

    No contexto geral, faltou explicação e comunicação prévia de nossos lideres.

    Deus abençoe a todos!

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  3. Notei algo incoerente.

    Se ambas as afirmações estão corretas, ou seja a bíblia é a Palavra de Deus e também contem a palavra de Deus, porque então o ministério alterou completamente o hino 162 do hinário 4?

    No hinário 5, o hino correspondente ao 162 do hinário 4, é o 178.

    A palavra bíblia foi totalmente retirada do hino. Alguns hinos tiveram a letra modificada, mas nem outro foi totalmente modificado quanto o 162.

    Se mantivessem o hino 162 como estava, haveria alguma contradição com a "melhoria" (segundo o irmão que mantem esse blog) feita no primeiro ponto de doutrina?

    Outro fato interessante, é que antes de sair o hinário novo, recebemos inúmeras explicações de encarregados regionais e anciães sobre mudanças nas letras e o porque das modificações (palavras com referências geográficas, palavras que hoje podem causar constrangimentos, pequenos erros de sentido, erros gramaticais, dificuldades de canto e pronúncia e etc.), mas pasmem, ninguem falou um "piu" sequer sobre o hino mais modificado de todos? Por que será? Qual é a desculpa para modificar tanto esse hino? O que havia de errado com ele?

    A resposta só pode ser uma, porque foi feita da mesma forma velada que as modificações de nosso ponto de doutrina.

    Se não houvesse, a modificação total do hino 162, eu até poderia acreditar na teoria do irmão Daniel (registro da mensagem e mensagem do registro).

    Para mim e graças a Deus a muitos irmãos, está claro como água cristalina que os que estão por trás dessa modificação, querem a qualquer custo eliminar o contexto de que a bíblia é a palavra de Deus, colocando as revelações acima da mesma. Se antes tinha dúvidas, depois de ver a modificação do hino 162, agora tenho certeza.

    Deus o abençoe!

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  4. O problema é que a recente descoberta da alteração do hino 162 do hinário nº4 coloca a nú o porquê da alteração do referido ponto de doutrina:

    Aquilo a que as Igrejas Cristãs reformadas referem quando dizem "Palavra" é o que está escrito. Na nossa igreja, pelo contrário, é o que é dito do púlpito. (se antes já o suspeitávamos, agora é-o declaradamente pelos seus estatutos e hinário "reformado". Façam este teste para perceber o que quero dizer: Onde está escrito "Palavra de Deus", substituam por "Pregação do Púlpito", todas as recentes alterações passam logo a fazer sentido...)

    Está tudo esclarecido, as Escrituras contêm o que é pregado no púlpito, logo, já não são a Palavra.

    Mais herético que isto não podia ser.
    Vigiemos na oração para que Ele se revele e nós nos possamos calar.

    Deus abençoe,
    Vitor, CC em Portugal

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  5. Respondendo aos amados irmãos "Constantino Neves" e "Vitor Silva":

    1º- O que os nobres irmãos dizem não procedem, porquanto, quando dizem "a Palavra que Deus Revelou nesta noite está em livro tal e capítulo tal". Portanto, uma coisa é a leitura da Palavra de Deus, outra coisa é a "exortação" dessa Palavra.

    2º - Em todos os cultos da Congregação no Brasil cada igreja ler um capítulo diferente da Bíblia na mesma noite, toda a Bíblia será lida. Em outras Palavras, em cada uma delas o pregador pede à igreja que duplique (dobre) a comunhão para ouvirem a leitura da "Palavra de Deus". Quem é membro da CCB sabe disto. Assim, em todo o Brasil a Bíblia é lida em uma só noite, em cada igreja o pregador chama a leitura de "Palavra de Deus".

    3º - Se nas igrejas reformadas, como o irmão Vitor bem afirmou, o povo não receber tanto a leitura como a exortação como vinda de Deus, pergunto: Para que serve a pregação nessas igrejas, se seus membros não crêem que o pregador esteja movido pelo Espírito Santo, desprovida, portanto, do poder de penetrar nos corações para convencê-los do pecado, da justiça e do juízo?

    4º - O irmão Vitor acusa as mensagens dos líderes das Igrejas Cristãs Reformadas, de lêr a Palavra de Deus, mas a exortação da Escritura é palavra de homem e não de Deus. Sendo assim, o Espírito Santo que é Deus, não está vinculado na mensagem do pregador tanto no ensino quanto no exortar. Será que o Espírito Santo (Deus) falava à igreja por meio de Seus servos apenas no período apostólico? Acerca das igrejas reformadas, o irmão Vitor diz que sim, que apenas na CCB o povo recebem a exortação como vinda de Deus e que nas outras igrejas NÃO É o Espírito Santo (Deus)quem atua por meio pregador para falar à igreja! Nas igrejas reformadas, a Palavra do Espírito (Deus)é só a escrita, o resto é coisa do homem.

    Isto sim, é heresia!

    É salutar explicar - acerca da Bíblia - que em nosso Hinário de número 4, a letra do hino 162 “É a Bíblia a Palavra,” diz em seu primeiro verso:

    “É a Bíblia a Palavra que ilumina nossos pés” (...). – Ênfase minha.

    Assim, confirmando a Bíblia como sendo a “Palavra de Deus que ilumina nossos pés,” agora, em nosso novo Hinário número 5, corresponde ao Hino 178 “A Palavra Preciosa,” a letra anterior foi mudada para:

    “A Palavra da verdade, de Deus Pai, o Criador” (...). – Ênfase minha.

    Portanto, no novo Hinário de número 5, a “Palavra da verdade, de Deus Pai, o Criador” aponta para “Bíblia” do Hinário número 4. Ao mudar a letra do Hinário 4, nossos irmãos apenas trocaram seis por meia-dúzia, afirmando ser a “Bíblia" (livro nº 4) a "Palavra da verdade, de Deus Pai, o Criador” (livro nº 5), portanto, como REGISTRO DA MENSAGEM a Bíblia é a inspirada Palavra de Deus.

    Se mantivessem o hino 162, não haveria contradição alguma, pois nosso artigo não nega nem uma coisa nem a outra, como já demonstrei sobejamente.

    Agora, irmão, se Deus não fala mais à igreja por meio da pregação/exortação, como o irmão explica as obras e maravilhas que Deus tem operado na vida de muitos? A única explicação é: "Quando a leitura da Palavra de Deus é feita e o pregador está sob a atuação do Espírito de Deus, o Senhor vincula a Palavra Escrita em conformidade com a Palavra falada. Pelo poder da Palavra escrita e falada em consonância com a fé dos ouvintes, é o Espírito de Deus falando à igreja. Quem tem ouvidos, ouve o que o Espírito (Deus) fala (Palavra) às igrejas.

    Isto só acontece aos que crêem, e não aos incrédulos que não sabem nem o que dizem nem o que afirmam, estando debalde inchados na carnal compreensão. Heresia está em negar tudo isso. Realmente, mais herético do que isto, não poderia ser.

    Deus vos abençoe.

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    1. Vou elaborar um estudo sobre os hinos 162 (livro 4) e 178 (livro 5).

      Deus vos abençoe.

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    2. Irmão Romário,
      A "Cambridge Declaration" de 1996 diz o seguinte:

      "We reaffirm the inerrant Scripture to be the sole source of written divine revelation, which alone can bind the conscience. The Bible alone teaches all that is necessary for our salvation from sin and is the standard by which all Christian behavior must be measured. We deny that any creed, council or individual may bind a Christian's conscience, that the Holy Spirit speaks independently of or contrary to what is set forth in the Bible, or that personal spiritual experience can ever be a vehicle of revelation."

      Tudo o que sair desta norma, para mim é heresia. O irmão acha que as experiências pessoais validam o operar do ES, eu acho que o operar do ES é validado pela observação dos princípios básicos de conduta e fé que são por Ele declarados nas Escrituras!

      Ora eu não posso falar pela sua realidade, mas a minha realidade mostra-me que o povo de Deus da CC em Portugal não poderia estar por vezes mais longe do cumprimento da vontade de Deus claramente expressa nas Escrituras.

      Acusem-me de pragmatismo quantas vezes quiserem, neste ponto em particular só podemos ver se A Palavra escrita é bem ensinada se na prática ela for cumprida pelo povo a quem ela é exortada.

      Mais, não coloque por favor palavras "na minha boca" porque eu não falo por outras Igrejas senão a minha. Mas já que o caro irmão menciona outras Igrejas, deixo-lhe algo para que possa meditar:
      A Grace Community Church (apenas um exemplo) é pastoreada por uma pessoa que deverá conhecer, John MacArthur, que ensinou TODO o Novo Testamento versículo por versículo pelo período de 43 anos à sua igreja. Lá eles conhecem bem o conteúdo histórico/social/doutrinal/teológico/espiritual/etc da Bíblia, e não ouvimos durante os seus cultos a chamada glossolália.
      Será que o ES lá é diferente do que conhecemos nas igrejas da CC? Como explicar então que o ES não se manifeste nas igrejas saudavelmente Bíblicas como se manifesta nas CC e em outras igrejas de linha Pentecostal, igrejas altamente saturadas de experiências esotéricas, mas muitas das vezes pobres no firmamento bíblico?

      Pode porventura o homem restringir o operar do Espírito?
      Eu ainda não consegui obter a resposta, mas um dia quem sabe...

      Se o irmão é tão inteligente como faz parecer nos seus textos (e disso não duvido) acho que o irmão percebeu claramente onde eu queria chegar.

      Eu agradeço a Deus todas as Palavras faladas do púlpito que foram como portas de prisão abertas na minha vida, mas as minhas lágrimas em oração continuam a ser em favor de uma doutrina pregada de uma forma saudável e bíblica, ainda que isso signifique o detrimento de experiências ditas "espirituais".

      Deus o abençoe caro irmão,
      Vitor

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    3. Meu querido, sendo o pregador um instrumento de Deus para transmissão da Sua Palavra, a experiência da criatura com Seu criador invalidam a ação do Espírito Santo? Claro que não! Aliás, o irmão mesmo disse:

      (...) "eu acho que o operar do ES é validado pela observação dos princípios básicos de conduta e fé que são por Ele declarados nas Escrituras!"

      Sendo assim, há uma nítida "koinonia" (comunhão) entre Palavra escrita e falada. Havendo comunhão entre um e outro, torna´se sem efeito qualquer argumento contrário.

      Destarte, não se pode negligenciar a experiência que é efeito da Palavra escrita.

      Quanto ao que disseste: "Mais, não coloque por favor palavras "na minha boca" porque eu não falo por outras Igrejas senão a minha."

      Ora, amado, não coloquei palavra alguma em sua boca, apenas interpretei conforme seu escrito. Afinal, se Palavra derivada de Deus é só a escrita, nada há de Deus na exortação da mesma. Sim, conforme bem deixou escrito, deixou a entender que Palavra de Deus é só a escrita, nada mais. O resto, é só meios de querer remendar um erro crasso no que afirmou. qualquer pessoa de mediana inteligência saberia muito bem o que deu a entender pelo que deixou escrito. Se não responde por outras igrejas (sei disso), não deveria falar aquilo que nem sequer estaria em condições de defender.

      Deus o abençoe.

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  6. O irmão pode qualificar de má ou incompleta a minha má expressão escrita, ao que concordarei consigo sem qualquer esboço de defesa, mas por favor, repito, não coloque palavras na minha "boca" as quais não escrevi.

    Eu somente disse que para as Igrejas reformadas, "Palavra" significa Escrituras (não indiquei o contexto, nem me queria referia ao ato litúrgico sequer mas apenas ao lugar que essa "Palavra" ocupa no sustento espiritual da Igreja)

    ...contrapondo ao...

    que se vem percebendo dentro da CC, que fruto de uma posição de aversão à compreensão da mesma fora do contexto litúrgico, a "Palavra" só ganha significado quando proferida pelo devido Ministro na hora do culto sendo que nessa altura é infelizmente de tal forma travestida que aquele que nela frequentemente se deleita tem por vezes dificuldade em trazer uma alma confortada acabada que é a reunião.

    Vemos que felizmente há excepções, Graças a Deus! (mas essas não anulam a regra estabelecida)

    Espero ter esclarecido a minha anterior e indevidamente exposta observação.

    Deus o abençoe,
    Vitor

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  7. Irmão Daniel,

    Para que trocar seis por meia dúzia? Pergunto me referindo ao hino 162 que foi totalmente modificado. O irmão mesmo disse que não havia nada de errado no referido hino do hinário 4.

    Por que não trocaram seis por meia duzia em outros hinos? Qual foi o critério?

    Como eu posso saber que a “Palavra da verdade, de Deus Pai, o Criador” do hinário 5 aponta para “Bíblia” do Hinário número 4?
    Por que eliminar totalmente a palavra bíblia do referido hino?

    Já que o irmão é membro da CCB, deve saber que para muitos a palavra é a pregação, com enfase em profecias. Logo é muito comum um irmão ler apenas um versículo e pregar (tem ensinamento para não fazer isso), algumas vezes lêem o capítulo todo e fecham a bíblia pregando algo sem relação com o que leu.

    Acredito e tenho fé que o Espírito Santo pode estar agindo no pregador, porém se o pregador falar algo que não está de acordo com a bíblia, posso AFIRMAR que não é de Deus, mesmo que seja acompanhado por uma chuva de milagres, obras e maravilhas. Por isso é importante conferir tudo o que é pregado lá na bíblia.

    Concordo com o irmão Vitor Silva. Essa mudança no tópico e no hinário tiveram a finalidade de desvincular a bíblia da palavra de Deus. Logo, se um ancião pregar algo que não está de acordo com a bíblia, poderão dizer que a bíblia contem a palavra de Deus.

    Aguardo as respostas com relação a modificação no hino 162.

    Deus o abençoe!

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    1. Já elaborei um tópico específico para tratar dos devidos hinos 162 - Livro 4; e 178 - Livro 5.

      Elaborei um pequeno estudo, bastam conferir.

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    2. Respondendo ao irmão "Constantino Neves", reescrevo o que o mesmo mencionou:

      "Por que não trocaram seis por meia duzia em outros hinos?"

      Querido irmão, vários dos nossos hinos obtiveram termos trocados por outros. O irmão já examinou todos eles, ou apenas está chutando palavras ao vento no intuito de acertar por acaso?

      Quanto ao que disseste:

      "Acredito e tenho fé que o Espírito Santo pode estar agindo no pregador, porém se o pregador falar algo que não está de acordo com a bíblia, posso AFIRMAR que não é de Deus, mesmo que seja acompanhado por uma chuva de milagres, obras e maravilhas. Por isso é importante conferir tudo o que é pregado lá na bíblia."

      É claro que no caso de o pregador falar algo que esteja em desacordo com a Bíblia, tal dito deve ser rejeitado. Por isso mesmo a Palavra determina que "falem dois ou três profetas e os outros julguem". Agora, se a profecia estando sendo dada pelo Espírito Santo, porventura será palavra de homem, ou Palavra de Deus?

      O que é o pregador, se não um instrumento de Deus para que seu Espírito venha a guiar a Igreja por meio de Sua Palavra? Porventura, pelo Espírito Santo, a Palavra escrita não flui por meio do pragador por meio da "fala" para a igreja? Cuidado, irmão... Muito cuidado com o que dizem contra a Palavra falada, é impôr resistência ao Espírito que fala à igreja, quem resiste a Ele, não resiste a homens, mas a Deus!

      Será que a palavra "pregada" não é a Palavra de Deus?

      "Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2).

      É com respeito à palavra pregada que Paulo adverte Timóteo, pois muitos resistem contra Ela, como se não fosse de Deus, mas de homens:

      "Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras." (2 Timóteo 4:14-15).

      Veja que a devida resistência contra às "nossas palavras", é a mesma exortação feita à igreja, pela leitura das Escrituras! O mesmo espírito errante procura impor a mesma resistência no coração de muitos, como se a Palavra exortada à igreja não fosse de Deus.

      O que digo a um, digo a todos... Cuidado com esse tipo de espírito!

      Deus vos abençoe.

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    3. Querido irmão Daniel,

      Primeiro olha o link:

      http://comumccb.blogspot.com.br/2010/09/alteracoes-hinario-ccb.html

      Já verifiquei a maioria dos hinos (além de fazer pesquisas em sites da CCB), e as mudanças foram como disse, relacionadas a referências geográficas, palavras que possam provocar constrangimento devido o uso atual, frases que pronunciam palavra diferente quando pronunciadas e etc. Ou seja, foram modificações "técnicas". Não chutei nada. Esse argumento é desculpa sua porque não sabe (ou não quer saber) porque modificaram um hino que não apresentava nenhum problema.

      Nesse caso, a modificação tem uma lógica. Se o caro irmão verificar a mudança do hino 439 no hinário 4, que hoje é o 458, verá que a palavra bíblia também foi suprimida (tal como no 162).

      Estranho não? Qualquer pessoa de inteligência mediana, consegue perceber esse padrão (as mudanças, hino 162 e 429 tem relação com alteração do primeiro tópico). Quem fez a mudança do tópico (às escuras), quer desassociar a bíblia da palavra de Deus.

      Se isso não é verdade, por que então modificaram? Qual o intuito de remover a palavra bíblia de nossos hinos?

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    4. Continuando a resposta...

      Concordo plenamente que uma pregação inspirada pelo Espírito Santo também é a Palavra de Deus. E uma das maneiras de saber se a pregação foi realmente inspirada, é conferir se a mesma está de acordo com as escrituras (nesse ponto concordamos).

      É importante dizer, que em algumas situações, parte da pregação vem do conhecimento do pregador (podendo ou não estar de acordo com as escrituras) e parte é inspirada pelo Espírito Santo. Nesses casos, é aceitável dizer que tal pregação contém a Palavra de Deus.

      Com relação à bíblia, mesmo que na mesma tenha registro de falas do Diabo e do homem, sabemos que as mesmas foram colocadas com um propósito e também por permissão de Deus. Dessa maneira podemos afirmar que a bíblia é integralmente a Palavra de Deus.

      Dessa maneira, podemos afirmar que a bíblia é e sempre será a Palavra de Deus, e as pregações podem ou não ser a Palavra de Deus (conforme explicado acima).

      Não quero de maneira alguma desmerecer a pregação na CCB, pois realmente Deus operou e opera maravilhas por meio delas, porém temos também (infelizmente), situações no qual o pregador causou problemas e em determinadas situações até pessoas pararam de congregar por causa de pregações infelizes. Até mesmo nas listas de ensinamentos da CCB, é possível ver conselhos para evitar determinados tipos de pregações e até mesmo situações no qual o pregador caiu em descrédito com a irmandade. Portanto devemos ter cuidado em julgar a Palavra pregada e o seu valor, conforme o irmão disse, porém também devemos ter cuidado ao aprovar tudo o que é pregado. O meu ancião me disse isso durante uma visita em sua casa há alguns anos.

      Com relação à CCB, quando a irmandade usa a expressão "Palavra de Deus", na maioria das vezes é relacionado à pregação. Por exemplo, quando na oração pedimos para Deus revelar a Sua Palavra, estamos falando da pregação (afinal a bíblia já foi revelada). Quando dizemos que a Palavra falou conosco ou que até mesmo que a Palavra não se cumpriu em nossas vidas, estamos nos referindo à pregação. Isso é fato.

      Voltando aos hinos.

      Quando cantamos algo com a expressão "Palavra de Deus", podemos estar falando tanto da bíblia quanto da pregação. Se utilizamos no hino a palavra bíblia, estamos relacionando somente a bíblia com a Palavra de Deus. Ora, já tínhamos hinos falando da palavra de Deus, e os únicos que tínhamos relacionando a bíblia com a palavra, foram modificados sem motivo técnico. Suprimiram a palavra bíblia de dois hinos.

      Seria coincidência remover a palavra bíblia dos hinos no qual a mesma é relacionada como a Palavra de Deus? Se somarmos com a alteração do primeiro ponto de doutrina, e com o costume da irmandade e até mesmo do ministério de relacionar a Palavra de Deus somente com as pregações, chegando ao cúmulo até de dizer que na CCB a palavra é o "pão quentinho" (nas outras denominações é pão amanhecido), que a letra (bíblia) é vivificada pelo Espírito Santo na pregação da CCB, que a letra (bíblia) mata, mas o espírito vivifica entre outras, chegamos a infeliz conclusão de que quem fez essas mudanças, não quer mais relacionar a bíblia com a palavra de Deus.

      Eu e muitos (incluindo gente do ministério) temos essa teoria. Já o irmão e muitos tem outra teoria. Os únicos que podem resolver essa questão são nossos líderes, que deveriam dar explicações (pelo menos aos anciães). Mas como já tivemos conhecimento (por intermédio de um cooperador), que até mesmo um ancião que pertence ao conselho de anciães há quase uma década, nem sabia a respeito dessa modificação, fica difícil acreditar em algum pronunciamento.

      Só nos resta aguardar.

      Deus o abençoe!

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  8. Amado irmão Constantino, quando se escreve "Palavra" com iniciais maiúscula refere-se diretamente à "Bíblia". Creio que todos os que nos criticam são alfabetizados tendo noção do que digo, mas preferem TORCER os fatos. Deve-se distinguir entre "palavra" (com "p" minúsculo) e "Palavra" (com "P" maiúsculo), esta última além de ser lida nas igrejas e exortada.

    Quanto aos mais questionamentos, examine meus comentários que não estou contrariando a Bíblia, negando que Ela seja em sua totalidade isnpirada por Deus, coisa que já afirmei exaustivamente neste blog sob a perspectiva de Registro das Mensagens.

    Para não entrarmos num círculo vicioso num "vai-e-vem" de argumentos já citados e da mesma forma já tiradas a limpo, examine meu tópico, minhas explicações aos comentários levantados antes de trazer os mesmíssimos argumentos. Quanto aos hinários, quem as possui em mãos, podem comprovar o que já citei.

    Deus o abençoe.

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  9. Nunca Vi observações incrivelmente ridículas envolvendo simples arranjos de termos que possuem o mesmo significado. Não digo isso dos esforços brilhantes do seu blog, mas dos Opositores. É Uma fragmentação sem razão de ser. Que diferença há entre "Me dê uma Pepsi. Quanto é?" de "Me dê uma garrafa de Pepsi. Quanto é?". A "Pepsi" e a "garrafa" se fundem num Tipo. É verdade que vários irmãos entendem ser a "Palavra" (termo empregado nos referidos hinos) a "Exortação do Ancião ou do Cooperador", mas também é verdade que se alguém vociferar contra as Escrituras, como, por exemplo, dirigindo-se jocosamente no sentido de que a "Bíblia é contraditória", o ouvinte dessa assertiva procura corrigir (ainda que com pouco gabarito teológico) que o sujeito está "Blasfemando contra a PALAVRA". É muito difícil encontrar alguém que entenda ser apenas a exortação "A PALAVRA" no sentido geral. Então, não sobram alternativas para classificar essas reações circulares, viciosas e pedantes, de desonestas intelectualmente. Daí a ironia de muitos Irmãos com pouca instrução escolar advertirem sobre as "leituras estranhas". Tenho de explicar sobre essas investidas verborrágicas para os familiares de minha namorada (recém batizados e oriundos de outra denominação, a saber, a Tabernáculo da Mensagem) para que não sejam pegos de surpresa por destilações disfarçadas de exercício coerente em favor da Igreja. Quanto às observações do "Pão quentinho da CCB" ainda proferida por alguns irmãos com pouca compreensão geral, não é de todo Errado. Não sou Teólogo, mas é fácil perceber que as igrejas do século 1º tinham esta forma de levantar a Igreja - com algo que se destacasse das Escrituras (não em superioridade) em termos de revelação prática para suprir as necessidades em questão. Prova disso são justamente as admoestações de Paulo a respeito da necessidade de "ordem no culto". Assisti cultos em outras denominações e se na Congregação corremos o risco de um Exortante dizer algo "fora da Escritura", nas outras não temos nada mais que Meras PALESTRAS, quase sempre semelhantes aos discursos de Auto Ajuda. É melhor estar sujeito a um Erro localizado de algum pregador (porque é fácil de corrigir) do que estar inserido num sistema que adota uma Posição declaradamente discursória. É daqui que partem as literaturas de "Jesus, O Maior Psicólogo que já existiu" e outras espécimes de literaturas de "Impactar sua Vida".

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  10. Os familiares da minha namorada passaram para a Congregação mediante esta linha de Exortação a qual bem conhecemos e bem confiamos - diferente do que ocorria naquela denominação. Se devemos desprezar as experiências pessoais conforme o Vitor sugere, já teríamos de descartar a própria Escritura, pois é composta de testemunhos individualizados que nunca teremos acesso para conferi-los nos pormenores ocorrentes. Digo da experiência pessoal que repete as Escrituras. Seria desnecessário tratar o caso inverso porque é óbvio demais que não buscamos assertivas contrárias às Escrituras. Uma fração maciça dos nossos irmãos sabem se proteger dos equívocos que podem sair dos Púlpitos. No meu caso (envolvendo meus futuros sogros) funcionou basicamente da seguinte maneira: tive de esclarecê-los da pseudodoutrina do Dízimo como ato de justificação perante o Senhor Deus e ainda refutar sobre a inexistência de Profetas maiores que Moisés na idade atual (William Branham, 1909-1965). À medida que utilizei "a letra" (Evangelhos, Epístolas, localizações temporais e quadros históricos) "fui buscando a PALAVRA". NENHUMA das ilações que apresentei contra a crença deste lugar deixaram de ser "confirmadas na Palavra". E não expliquei nada óbvio ou comum o suficiente para que um Irmão com a 4ª série e ignorante em Matemática Básica, soubesse ou dominasse pormenores em algum sentido. De fato foram Revelações oriundas da leitura de livros estratégicos do Novo Testamento e essas ocorrências tornaram a se repetir durante o Batismo de TODOS eles, de modo que os Anciãos eram de localidades diferentes - foi incrível. O mesmo eixo "de confirmação" do início ao fim. Posso dizer com segurança que eles foram atingidos pela eficácia do esclarecimento "mediante a LETRA", ou seja, do "exame das Escrituras" e mediante a Revelação sobre a "PALAVRA Memorável", sobre a Bíblia. Simples assim. Isso é Rotina na Congregação - temos 2 microfones pra essa finalidade, pra atestar a aplicação da PALAVRA Memorável ou da PALAVRA Revelada. Detectar falsas profecias, equívocos ou até mesmo exortações dirigidas é muito fácil; basta ser sincero consigo mesmo e não contar com sentimentos dirigidos.

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  11. Por fim, Se Um exortante "me aponta no banco" e profere algo que sei não fazer o menor sentido, basta desprezar a pregação. Esses fatos não invalida a linha da nossa Igreja porque a decisão de cometê-los partem individualmente (detalhes que muitos detratores gostam de omitir a fim de gerar dúvidas sobre quem está se aproximando da Igreja). Ah! Sim; minha namorada ainda estava na Tabernáculo quando fomos "congregar" numa região e ali o Cooperador "a apontou no banco" profetizando conteúdo de altíssima responsabilidade. Eu não o Vi individualizando a exortação para a minha namorada, mas percebi pelo conteúdo da mensagem (o que PROVA a veracidade daquelas pregações) que JÁ se cumpriu. Sem torções pessoais, sem Fantasias, sem parcialidade. "Pão quentinho" em todo o processo.

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  12. Irmão Álvaro Zadoque, fica registrado os seus escritos e sinta-se à vontade para tecer mais comentários.

    Um forte abraço fraternal.
    Deus o abençoe

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Amém, irmão Welbe...

      Deus o abençoe pelo comentário, sinta-se à vontade neste blog.

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  14. (correção)- A Paz de Deus Irmão Romário; antes te agradeço por ter me convidado para participar de seu blog; apesar de alguns relutarem contra os assuntos do seu blog, nós da CCB entendemos q são aqueles q não aceitam alguns pontos de fé e de doutrina da CCB q estão em conformidade com as sagradas letras q estão contendo a inspiração da palavra de Deus. A palavra está sim contendo a inspiração de Deus e de seu filho Jesus Cristo, apesar de não ter sido ele que tenha escrito mais nós cremos q seus discípulos ao relatarem seus feitos estavam inspirados por Deus: -

    São João capitulo 21.v.25- Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita , cuido que que nem ainda o mundo todo poderia CONTER os livros que se escrevessem. Amém.

    Deus que te abençoe
    Welbe.

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