domingo, 21 de julho de 2013

RELAÇÃO ENTRE O SERVO E SEU SENHOR

Deus enviou Seu Filho a este mundo para libertar o ser humano da escravidão em que se encontrava, falido, destituído da glória de Deus e incapaz de se salvar pelos próprios méritos. As ações pecaminosas do homem o colocara em dívida com o Criador, a nota "promissória" era altíssima e requeria o que o homem tinha de mais valioso, a vida. Em razão desse endividamento e a incapacidade em que a humanidade se encontrava, o Filho de Deus se responsabilizou e, enviado pelo Pai Eterno, veio ao mundo pagar uma conta que não era Sua.

O cancelamento da dívida exige uma condição: - Em Ele se tornar o Senhor absoluto dos perdoados pela Sua vida, pela Sua morte e ressurreição. Assim, o ser humano será liberto do antigo senhor, o pecado; estando agora sob outro domínio, o domínio do Senhor Jesus.

Que o liberto do pecado possa dizer agora:

Vivendo ou morrendo nós seguimos ao Senhor. De qualquer maneira somos dele. Cristo morreu e ressuscitou para esse fim mesmo, para que pudesse ser nosso Senhor, tanto enquanto vivermos como quando morrermos.” (Romanos 14.8,9 – A Bíblia Viva).

O texto supra, deixa claro que antes de Cristo morrer e ressuscitar, o homem estava sob o domínio do pecado, sendo assim, como servos ou escravos subjugado a um senhor o pecado. Em razão disto, pregou aos que ainda não criam nEle:

Jesus respondeu: “Vocês são escravos do pecado, todos vocês.” (João 8.34 – A Bíblia Viva).

Ora, sendo o homem servo ou escravo do pecado, logo, Jesus Cristo não poderia ser o Senhor dele por  este ainda não ter se sujeitado ao Seu domínio. A não ser, claro, que este O aceite como seu único e todo suficiente Salvador que o liberte da escravidão pecaminosa, tornando-se o seu Senhor:

Será que vocês não compreendem que podem escolher seu próprio senhor? Podem escolher o pecado (com a morte) ou então a obediência (com a absolvição). Aquele a quem você mesmo se oferecer, este o tomará, será o seu senhor, e você será escravo dele. Graças a Deus que vocês, embora antigamente tivessem escolhido ser escravo do pecado, agora obedeceram de todo o coração ao ensino que Deus lhes entregou. E agora estão livres do velho senhor, o pecado; e tornaram-se escravos do novo senhor, a justiça. Falo desta maneira, utilizando-me da ilustração de escravos e senhores, porque é fácil de compreender: tal como vocês costumavam ser escravos de todos os tipos de pecado, assim também agora é preciso que vocês se deixem escravizar por tudo quanto é justo e santo.” (Romanos 6.16,17,18,19 – A Bíblia Viva).

Todos verão a DIFERENÇA entre os que têm Deus como seu Senhor, e os que não O serve:

Então os que obedeciam e amavam o Senhor falavam muito dele uns aos outros. O Senhor tinha à sua frente um livro onde Ele registrava os nomes dos que lhe obedeciam e gostavam de pensar nele. “Eles serão meus”, diz o Senhor do Universo, “no dia em que Eu criar as minhas jóias. Não deixarei que sofram, como o pai não castiga o filho obediente e prestativo. Então vocês verão a diferença entre o tratamento que Deus dá aos homens bons e aos homens maus, entre os que o servem e os que não o servem.” (Malaquias 3.16,17,18 – A Bíblia Viva).

O fato de alguém andar em iniqüidade e chamar a Jesus Cristo de “Senhor”, não significa que Jesus seja realmente o “Senhor” dele, pois a maneira de vida que cada um leva, pode indicar o contrário:

Mas nós comemos com o Senhor. O Senhor ensinou em nossas ruas’, dirão vocês. E Ele responderá: ‘Eu digo que não conheço vocês. Não podem entrar aqui, porque praticam o mal. Vão embora! ’. (Lucas 13. 26,27 – A Bíblia Viva).

Portanto, amados, embora muitos tenham se sentado à mesa para comer com o Senhor, embora tenham ouvido os ensinos do Mestre, jamais O serviram de coração.

O livre arbítrio do ser humano:

Tomo hoje os céus e a terra por testemunhas contra vocês, que hoje eu dei a vocês a oportunidade de escolherem a vida ou a morte, a bênção ou a maldição. Oh! Escolham a vida! Sim, para que vocês e os seus descendentes possam viver. Tomem a decisão de amar o Senhor nosso Deus e de obedecer a Ele – de ficar junto a Ele! Pois só no Senhor vocês poderão ter vida, e vida longa. Então vocês terão condições de viver em segurança na terra que o Senhor prometeu aos seus antigos pais – Abraão, Isaque e Jacó.” (Deuteronômio 30.19,20).

Graças a Deus, que temos escolhido a “Vida”, que é o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode chegar até o Pai, a não ser por mim.” (João 14.6).

Em outras palavras, para servir ao Senhor ensinando a Palavra de Deus aos homens, devemos nos abster de apresentá-la na forma de "animadores" de auditório, para não sermos como humoristas e confundindo as coisas espirituais com as carnais:


Todos os pregadores que possuem temor de Deus precisam olhar para o Senhor Jesus, imitando-o em sua simplicidade (Mt 11.29). Eles precisam se conscientizar de que o púlpito não é um palco, e sim um altar de onde flui a mensagem do céu! O imitador de Cristo nunca se preocupou em animar auditório. Sua pregação não era um espetáculo. Em Trôade, durante o seu extenso discurso, Êutico até dormiu, vindo a cair do terceiro andar do cenáculo (At 20.6-10)! Talvez ele não caísse se o apóstolo fosse um animador de auditório! Mas também jamais teria conhecido a verdade. (...) Hoje, os pregadores-artistas têm feito muitos discípulos, levando os jovens a pensarem que ser um pregador significa ser um “shouw-man”. Alguns sobem nas cercas em redor do púlpito, dão cambalhotas, deitam, e outros até rebolam! O poder de influência sobre os jovens pregadores é tão grande, que um irmão desabafou: “Hoje em dia, se os macacos falassem, seriam os principais pregadores “. “. (Sanches Zibordi, Ciro. Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria, pág. 172, 9ª Impressão/2012, CPAD, Rio de Janeiro, RJ, Brasil).

Que o temor de Deus acompanhe em toda a nossa jornada.

Deus vos abençoe.

Romário N. Cardoso


Um comentário:

  1. Amém. Agora somos filhos não da escrava mais da livre.

    Aos Gálatas cap.4.30,31 - Mas que diz as escritura? Lança fora a ESCRAVA e seu filho, porque de modo algum o filho da escrava herdará com o filho da livre.

    De, maneira que irmãos, somos filhos, não da ESCRAVA mais da LIVRE.

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