domingo, 30 de junho de 2013

O COOPERADOR MINISTERIAL

O termo “cooperador” dentre outras aplicações, também se refere àquele que cooperava com o apóstolo no ministério da Palavra, sendo varão por ele delegado e investido de autoridade para zelar da boa doutrina em todas as igrejas onde eram destinados. Biblicamente, o vocábulo “Cooperador” provém do grego “sunergós”, vocábulo formado de “sun” (com; juntamente) e “ergon” (trabalho, obra). Portanto, o “cooperador” é aquele que atua com e/ou juntamente ao ancião no “trabalho”, na “obra”, um partícipe do ministério nas igrejas.

No grego bíblico cooperador é “sunergós”, significando “cooperador, coadjuvante, colaborador, ajudante”; ou seja, um coadjuvante no ministério da Palavra pelo qual foi incumbido.

Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o; e Jesus, chamado Justo; os quais são da circuncisão; são estes unicamente os meus cooperadores (sunergoi) no reino de Deus; e para mim tem sido consolação.” (Colossences 4.11 - ACF). – O negrito é meu.

Portanto, junto aos colossences, os supramencionados eram os únicos cooperadores delegados pelo apóstolo em seu ministério possuindo, por conseguinte, um ofício ou função para serem atuantes nas igrejas como colaboradores ou ajudantes no ministério. O cooperador ministerial é um obreiro, ou seja, um coadjuvante do ancião “em” (dentro de) seu ministério.

Quanto a Tito, é meu companheiro, e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo.” (2Coríntios 8.23).

Pelo texto, no ministério paulino Tito era um cooperador. Assim, como cooperador era comprometido na “função” (ofício) ministerial. O cooperador na Congregação Cristã no Brasil atua juntamente com o ancião sendo aquele um “colaborador” no ministério deste.

Deus vos abençoe.

Romário N. Cardoso

segunda-feira, 24 de junho de 2013

725 VISUALIZAÇÕES NO DIA DE HOJE

DEUS ABENÇOE A TODOS OS IRMÃOS E AMIGOS, POIS, MEU BLOG NUNCA TEVE TANTA VISUALIZAÇÃO COMO  HOJE (24/06):

725 VISUALIZAÇÕES!


domingo, 16 de junho de 2013

O ADORNO DE FLORES OU PLANTAS NO LUGAR DE CULTO



É sabido que a Igreja primitiva se reunia nas sinagogas para cultuar ao Senhor (Tiago 2.2) e discípulos do Senhor subiam ao Templo para oração (Atos 3.1). O culto Cristão dos primeiros séculos era similar ao culto judaico, pois inicialmente a igreja era formada somente de judeus, depois começou o Senhor a chamar as “outras ovelhas” (João 10.16) os “gentios” (Atos 11.18). Assim, os apóstolos do Senhor eram todos judeus e estes tinham pleno conhecimento da recomendação divina que os proibiam de o culto se assemelhar ao culto pagão. No Antigo Concerto havia povos que adoravam plantas ou árvores, em razão disto o Senhor proibiu Seu povo para não seguir os costumes dos povos que não conheciam o Deus verdadeiro.

Uma destas distinções era de não haver enfeite ou embelezamento de plantas no Santuário ou junto ao Altar (Deuteronômio 16.21), ainda que para adorno; Deus proibiu os judeus advertindo-os de que tal prática o aborrecia:

Por esta proibição somos proibidos de plantar árvores no Santuário ou junto ao Altar com a finalidade de adorno ou embelezamento, mesmo que seja em adoração ao Eterno, porque era costume dos idólatras plantar árvores bonitas e simétricas em honra aos ídolos, em suas casas de adoração. Suas palavras, enaltecido seja Ele, são: “Não plantarás para ti, nenhuma ‘ashera’ nem árvore junto ao altar do Eterno, teu Deus” (Deuteronômio 16.21). A transgressão desta proibição é punida com o açoitamento. As normas deste preceito estão explicadas na Guemará de Tamid, onde foi deixado claro que é proibido todo tipo de planta no Santuário.” (Maimônides – Os 613 Mandamentos (Tariag Ha-Mitzvoth), Moshé Ben Maimom, 2ª Edição - 1990, pág. 201, Nova Stella Editorial, São Paulo, SP, Brasil).

Portanto, todo tipo de planta era proibido no Santuário do Senhor, e que tal prática também não era costume entre os primitivos cristãos o de enfeitar o lugar de adoração com plantas, o costume judaico foi introduzido pelos apóstolos (sendo eles judeus) na Igreja, caso contrário, na Escritura conteria algum protesto judaico cristão; os judeus neófitos ficariam transtornados e teriam apelado às lideranças dos primeiros séculos; diz T. W. Manson:

Os primeiros discípulos a priori é que trariam para a nova comunidade pelo menos alguns dos usos religiosos aos quais tinham sido acostumados.” O pano de fundo da adoração cristã primitiva deve ser procurado nestas duas instituições judaicas do Templo e da sinagoga.” (P. Martin, Ralph. Adoração na Igreja Primitiva, págs 24,25, 1ª Edição, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, SP, Brasil). – O negrito é meu.

Como se pode ver, os cristãos primitivos herdaram apenas alguns usos religiosos. A não ornamentação com plantas no lugar de adoração faz parte desses “alguns” usos do Templo e da sinagoga, obviamente excetua-se a questão do “açoitamento” para quem intentasse levar plantas ao lugar de adoração, uma vez que não era prática cristã. A igreja Congregação Cristã no Brasil conserva o mesmo modelo do culto primitivo, não adornar o altar com plantas ou flores, homens e mulheres se assentam “separadamente”, as mulheres usam o “véu” no momento litúrgico, adotam a prática do “ósculo Santo’’ e a liderança é composta por “anciãos”, tal qual nos primeiros séculos do cristianismo; sem contar outras práticas descritas nas Escrituras. 

Devemos nos lembrar que a ICAR em seus primórdios começou a enfeitar os templos religiosos com imagens, mas posteriormente o que era somente para enfeite ou adorno passou à "veneração". Sendo as imagens, de igual modo, proibido pelas Escrituras.

O objetivo deste artigo é explicar que não adotamos certos costumes de algumas correntes evangélicas, como o de enfeitar o interior das casas de adoração com plantas e flores, uma vez que procuramos de todo os meios nos aproximar e não distanciar do padrão herdado e estabelecido em todas as igrejas primitivas. Não estou questionando as práticas de alguns seguimentos religiosos, mas explicando a ausência de uma prática que não adotamos. Cada igreja ou denominação possui um regimento interno diferenciada de outra e que deve ser respeitada pelos seus membros, desde que tais regimentos não contrariem a Palavra de Deus, enaltecido seja Ele.

Deus vos abençoe.
Romário N. Cardoso

domingo, 9 de junho de 2013

ENSINO DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ SOBRE POLÍTICA


Não é admitido partido político de espécie alguma na Congregação Cristã. Embora sejamos livres para votar em quem quisermos, há um importante ensinamento a todos os fiéis, ensinamento este que devemos estar atentos pelos fatos que acontecem ao nosso redor. Que não sejamos como os que “dormem”, votando em partidos e políticos que negam a Deus e Sua moral transmitida pela Sagrada Escritura; e esta ensinada e vivida pelos apóstolos e pelos cristãos de todos os séculos. Há políticos que negam a Deus e Sua Palavra; assim, aqueles veem nEla uma barreira para seus propósitos procurando – por todos os meios - desacreditar seu Sagrado conteúdo.
 
Assim, amados, no que diz respeito à POLÍTICA, o ensinamento da Congregação Cristã aos fiéis, alerta-nos:

Nas Congregações não são admissíveis partidos de espécie alguma; cada um é livre, cumprindo o seu dever de votar, que é uma determinação da lei. Todavia nós, remidos pelo Sangue do Concerto Eterno, nunca devemos votar em partido que negue a existência de Deus e a sua moral. Quem ocupar cargos no ministério não deve aceitar encargos políticos. Não se deve permitir que candidatos a cargos políticos venham fazer propaganda ou visitar as Casas de Oração com esta finalidade.” (Congregação Cristã no Brasil, Reuniões e Ensinamentos realizadas em Março de 1948, pág. 21, 1ª Edição Unificada – 2ª Tiragem – 300.000 – Julho/2002. Ind. Gráfica e Editora Augusto Ltda. São Paulo, SP, Brasil). – O grifo e negrito é meu.

Portanto, em conformidade ao ensino supra, nunca* devemos votar em político ou partido que se posicionam contra a Palavra de Deus negando* e/ou contrariando Sua natureza moral, Sua fidelidade ou autenticidade! O povo de Deus deve zelar pelos bons costumes gerados pela boa doutrina.

Todo argumento, filosofia ou ideia que contrariarem os bons costumes cristãos não passam de “más conversações”, estas devem ser rejeitadas:

Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” (1Cor 15.33 - ACF).

O ensino supramencionado bem que poderia constar na lista de ensinamentos de 2014 para alerta do povo de Deus; vivemos tempos difíceis e “não podemos nos conformar com o mundo” (Romanos 12.2). Uma das maneiras de manifestar nossa reprovação é votando contra ideias que contrapõe os princípios cristãos. Que cada um exerça seu direito perante a lei como também o dever cristão – como soldado de Cristo - de lutar contra tudo o que se levanta contra Deus, contra Sua Palavra e Seu Reino.

Em Lucas 23.50, a Bíblia "ARC" (Almeida Revista e Corrigida) traz o vocábulo "senador" (?), tradução que não satisfaz segundo o Original Grego, pois o termo encontrado é "bouleutês", cujo significado grego corresponde a "conselheiro, membro do sinédrio, sinedrita".

Assim, José de Arimatéia era um dos juízes pertencente ao Sinédrio judaico, e não um partidarista político nos moldes de hoje, portanto, a tradução para "senador" é equivocada.

Esta é a tradução correta para o verso, presente na Bíblia ARA (Lucas 23.50):

"E eis que certo homem, chamado José, membro do Sinédrio, homem bom e justo" (...).

Ainda que os homens mudem em sua vã maneira de pensar e “o Caluniador” do povo de Deus se transfigure de várias maneiras; o que habita no crente jamais se transformará, permanece O Mesmo (Hebreus 13.8), Eterno e Fiel!

Portanto, sejamos sóbrios.

Deus vos abençoe.
Romário N. Cardoso

Vocabulário:

*Nunca. Em tempo algum; jamais.
*Negar. Não admitir a existência de; contestar.

Minidicionário de Português – Produzido por Ciranda cultural, Editora e distribuidora Ltda.