O termo “cooperador” dentre outras aplicações,
também se refere àquele que cooperava com o apóstolo no ministério da Palavra,
sendo varão por ele delegado e investido de autoridade para zelar da boa
doutrina em todas as igrejas onde eram destinados. Biblicamente, o
vocábulo “Cooperador” provém do
grego “sunergós”, vocábulo formado de
“sun” (com; juntamente) e “ergon” (trabalho, obra). Portanto, o
“cooperador” é aquele que atua com
e/ou juntamente ao ancião no “trabalho”, na “obra”, um partícipe do ministério nas igrejas.
No grego
bíblico cooperador é “sunergós”, significando “cooperador, coadjuvante, colaborador,
ajudante”; ou seja, um coadjuvante no ministério da Palavra pelo qual foi
incumbido.
“Aristarco, que está preso comigo, vos saúda,
e Marcos, o sobrinho de Barnabé, acerca do qual já recebestes mandamentos; se
ele for ter convosco, recebei-o; e Jesus, chamado Justo; os quais são da
circuncisão; são estes unicamente os meus cooperadores
(sunergoi) no reino de Deus; e para mim
tem sido consolação.” (Colossences 4.11 - ACF). – O negrito é meu.
Portanto, junto aos colossences, os
supramencionados eram os únicos cooperadores
delegados pelo apóstolo em seu ministério possuindo, por conseguinte, um ofício
ou função para serem atuantes nas igrejas como colaboradores ou ajudantes no ministério.
O cooperador ministerial é um obreiro, ou
seja, um coadjuvante do ancião “em”
(dentro de) seu ministério.
“Quanto a Tito, é meu companheiro, e cooperador para convosco; quanto a
nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo.”
(2Coríntios 8.23).
Pelo texto, no
ministério paulino Tito era um cooperador.
Assim, como cooperador era comprometido na “função”
(ofício) ministerial. O cooperador
na Congregação Cristã no Brasil atua juntamente com o ancião sendo aquele um “colaborador”
no ministério deste.
Deus vos
abençoe.
Romário N.
Cardoso