A Congregação Cristã no Brasil não é nem uma coisa, nem outra. Neste artigo, as citações bibliográficas estarão de vermelho. Sobre o que vem a enquadrar um movimento religioso como ‘seita’, o Dicionário Teológico diz o que segue:
“SEITA
[Do lat.
Secta, de sequi, seguir, acompanhar] Grupo de pessoas que optam por seguir uma
doutrina contrária à ortodoxia. Não se pode confundir seita com religião, nem
com denominação. No cristianismo evangélico, muitas são as denominações. Estas,
porém, não podem ser tidas como seitas porque, na essência, todas elas,
basicamente, adotam os mesmos artigos de fé e dogmas. Somente quando estes são
feridos, criando dissenções (sic) e cismas, é que a seita passa a
configurar-se.” (Corrêa de Andrade,
Claudionor. Dicionário Teológico, Nova Edição Revista e Ampliada, Suplemento
Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores, pág. 329. 19ª Impressão: 2010,
CPAD, Rio de Janeiro, RJ, Brasil).
Ora, nossos
artigos de fé são ortodoxos, estão de acordo com a Bíblia e alinhados com a fé
dos nossos primitivos irmãos dos Séculos I e III e até os dias atuais, nada
mudou. Não ferimos dogmaticamente nenhuma doutrina ensinada pelo Senhor Jesus à
Sua Igreja e tampouco o que ensinaram os apóstolos pelo Seu Espírito Santo.
Alguns pastores – escritores – procuram enquadrar a Congregação Cristã como ‘seita’ (?),
outros como ‘movimento
contraditório’(?) exatamente por ela praticar ensinos genuinamente
apostólicos e não compartilhar com tais argumentos estereotipados que divergem
da Palavra de Deus. Em seus livros, para nos atacar, certos pastores entram até
mesmo em conflito com artigos oficiais publicados pelas suas próprias igrejas,
talvez seja por isso que acertadamente escreveu determinado teólogo sobre “A falta de
honestidade na literatura cristã”:
“A falta de honestidade de muitos cristãos não só se vê em
suas práticas comerciais, mas até nos livros espirituais que escrevem.
Teoricamente, deveria ser possível tomarmos um livro escrito por um cristão e
saber que podemos confiar na informação que contém. Mas a verdade é que
não é assim.” (W. Bercot, David. O Reino que alvoroçou o mundo, pág.
41, Publicadora Lâmpada e Luz, 1ª Impressão 2009. Distribuído pela Literatura
Monte Sião do Brasil, Boituva – SP, Brasil). – O negrito é meu.
Citarei os
principais apontamentos com que nos chamam de ‘seita’(?),
chamados por eles de ‘erros doutrinários
graves’(?), são:
1. ‘Não há salvação fora
da Congregação Cristã no Brasil’(?).
A) Há refutação na literatura da
própria Congregação que desmente essa falácia:
“No ano de 1898, o Senhor salvou o irmão
Giuseppe Beretta por meio dos Metodistas Livres,
Americanos, o qual após algum tempo uniu-se conosco, Presbiterianos
italianos.” (Histórico da Congregação Cristã no Brasil). – O negrito é
meu.
Ora, o histórico
da Congregação relata que o irmão Giuseppe Beretta foi salvo por meio
dos Metodistas
Livres, este salvo se uniu a outros também já salvos, Presbiterianos
italianos. Portanto, uma acusação inócua.
2. Dizem que o
uso do véu é ‘erro doutrinário
grave’(?).
B) É heresia atribuir ‘erro doutrinário’
à Inspirada Palavra de Deus ensinada e ordenada pela autoridade divina
com que o apóstolo foi investido. Não há como tampar o sol com peneira, vejamos
uma declaração baseada na hermenêutica, ciência que tem por objetivo revelar o
verdadeiro significado de um texto:
“De igual modo, poucas igrejas protestantes observam o
mandamento para as mulheres usarem véu quando oram (1Cor 11.5)”. (A.
VIRKLER, HENRY. Hermenêutica Avançada - Princípios e Processos de Interpretação
das Escrituras, pág. 172. 10ª reimpressão, junho de 2001. São Paulo, Brasil.
Vida).
Tal
mandamento, além de contrariar os usos e costumes locais também é estendível
para todas as igrejas:
“Descoberta
Akatakaluptos,
(ακατακαλυπτος ), “descoberto” (fornecido de a, elemento de negação, e
katakaluptõ, “cobrir”), é usado em I Cor. 11.5,13 (“descoberta”), com
referência a injunção proibindo as mulheres estarem sem “véu” ou “descobertas”
nas reuniões da igreja. ¶Pouco importando que tipo de cobertura seja, deve
estar na cabeça como “sinal de poderio” (I Cor. 11.10), e cujo significado é
indicado em 1 Cor. 11.3 no assunto de supremacia, e cujas razões são dadas em 1
Cor. 11.7,9 e na frase “por causa dos anjos” (1 Cor. 11.10), indicando o
testemunho e interesse deles naquilo que indica a supremacia de Cristo. As
injunções não eram nem judaicas, que exigiam que os homens cobrissem a cabeça
na oração, nem gregas, pelas quais homens e mulheres ficavam igualmente com a
cabeça “descoberta”. As instruções do apóstolo Paulo eram “mandamentos do
Senhor” (1 Cor. 14.37) e eram para todas as igrejas ( 1 Cor. 14.33,34).” (Dicionário
Vine – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo
Testamento, pág. 547. 2ª Edição, 2003. Rio de Janeiro, Brasil. CPAD).
As razões do uso
do véu se baseiam em teologia, e não em costumes sociais da época:
“As mulheres deveriam trazer sua cabeça
coberta, ou usar um véu nas reuniões da Igreja, e os homens deveriam ter a
cabeça descoberta. As razões de Paulo eram baseadas em teologia (hierarquia na
criação, v. 3, na ordem na criação (vv. 7-9) e na presença de anjos nas
reuniões da igreja (v. 10). Nenhuma destas razões tinha como base os costumes
sociais da época.” (Kaldwell Rirye, Charles. A Bíblia de Estudo Anotada –
Expandida, pág. 1119, São Paulo: Mundo Cristão; Barueri, SP: Sociedade Bíblica
do Brasil, 2007).
A mulher não
cobria o rosto. O que Paulo ensinou pelo Espírito Santo contraria os ditos usos
e costumes:
“O véu cobria a cabeça, e não o rosto.
Era, ao mesmo tempo, símbolo da subordinação da mulher ao homem e do respeito
que a mulher merece. As mulheres cristãs de Corinto, no entanto, mui
naturalmente estavam seguindo os costumes das mulheres gregas, as quais
conservavam a cabeça descoberta quando adoravam. Por conseguinte, Paulo
assevera que é vergonhoso uma mulher cristã orar ou profetizar na igreja com a
cabeça sem véu. Por outro lado, Paulo se manifesta contrariamente à prática dos
homens judeus e romanos, os quais oravam com a cabeça coberta, e ordena que os
varões crentes orem e profetizem de cabeça descoberta, como sinal da autoridade
de que estão investidos.” (H. Gundry, Robert. Panorama do Novo Testamento, pág.
314. 2ª edição, 1998. São Paulo, Brasil. Vida Nova).
Portanto, nada há
na Congregação de ‘grave
erro doutrinário’(?); Deus mandou, obedecemos por que temos juízo, siso.
3. Dizem ser
‘erro doutrinário grave’(?) a separação dos homens e das mulheres no momento de
culto.
C) Tal espalhafatosa acusação contraria a forma
primitiva dos cristãos adorarem a Deus em suas reuniões. Ora, desde o Século
primeiro em diante no culto cristão já havia essa organização que foi herdada
dos judeus. Vejam que a forma de culto dos primitivos cristãos é a mesma que se
encontra hoje na Congregação Cristã no Brasil:
“Nas “Constituições Apostólicas”, escrito compilado no
século IV d.C., há uma referência ao costume de que os homens se sentavam num
lado da sala em que se realizavam as reuniões, e as mulheres no outro lado
(como ainda é o caso em certas regiões da Europa e Ásia), e os homens são
solicitados a saudar os homens, e as mulheres as mulheres com “o beijo do
Senhor”.” (Vine, W. E.; F. Unger, Merril; White Jr., William. Dicionário
Vine – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo
Testamento, pág. 432 – 2ª Edição, 2003. CPAD. Rio de Janeiro, Brasil).
Ir contra tal
organização cristã, é o mesmo que ir contra o culto cristão dos primeiros
séculos, afinal, a boa doutrina gera bons costumes, e o que vem a corromper os bons
costumes não passam de “más conversações”
(1Cor 15.33).
4. Equivocadamente,
alguns pastores acusam que a Congregação realiza batismos numa ‘quaternidade’(?)
de nomes.
D) Uma acusação para lá de inócua, pois apenas
adotamos a autoridade do nome do Senhor Jesus (Atos 2.38)
associado à fórmula batismal de Mateus 28.19 em todos os serviços batismais.
Tal prática é legítima e está de acordo com as Escrituras. Também, tal prática
é defendida até mesmo pelo ICP (Instituto Cristão de Pesquisa), confira:
“Obviamente, a declaração em foco: ”Seja batizado em nome
de Jesus Cristo”, está se referindo à idéia de “pela autoridade de Jesus”, como
se lê nas passagens 3.16 e 16.18, nas quais a autoridade de Jesus é invocada.
Além disso, o próprio Mestre ordenou seus discípulos: “Ide e fazei discípulos
de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”
(Mt 28.19). Este procedimento foi ratificado pelos pais da Igreja primitiva
desde os tempos cristãos mais remotos e autenticado em diversas passagens da
obra Os ensinos
dos doze apóstolos. O texto em estudo, portanto, revela apenas que o
batismo deve ser feito sob a autoridade que há no nome de Jesus.”
(Bíblia Apologética de Estudo – ICP - Instituto Cristão de Pesquisa – Edição
Ampliada, pág. 1088. ACF – Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil).
Ora, é exatamente
o que fazemos. Não pára por aí, vejamos mais uma defesa cristã (Atos 2.38; 8.16;
10.48; 19.5) em favor de tal prática:
“Está fora de dúvida que essas quatro passagens não tratam
de “fórmula”
usada pelos apóstolos ao realizarem os batismos. Naturalmente, essa autoridade
é do Senhor Jesus Cristo. Se utilizavam o título, ou o nome completo, ou
parcial, isto também não constituía nenhum problema.” (Lawrence Olson,
N. O Batismo Bíblico e a Trindade, pág. 61, Casa Publicadora das Assembleias de
Deus, 1985, Rio de Janeiro, RJ, Brasil).
Resumindo:
“Em resumo, podemos afirmar categoricamente que as
passagens mencionadas de Atos, provam que os apóstolos não batizavam “em nome
de Jesus” somente,
mas sim obedeciam ao Mestre usando fórmula de Mateus 28.19.” (Lawrence
Olson, N. O Batismo Bíblico e a Trindade, pág. 64, Casa Publicadora das
Assembleias de Deus, 1985, Rio de Janeiro, RJ, Brasil). – O negrito é meu.
Fica claro, pois,
o modo como a Congregação ministra seus serviços batismais, são legítimos;
ilegítimos são as acusações sem pé e sem cabeça com que nos criticam.
5. O fato de a
Congregação não aceitar em seu meio o suposto ‘ofício’ (?)
pastoral, dizem ser uma suposto ‘erro grave’ (?).
E) A Bíblia fala de “dom” pastoral (Efésios 4.8,11) e
não de ofício.
Dons são distintos de ofício. Em Hebreus 13.7,17, o vocábulo encontrado nos
Textos Gregos Originais é “hegéomai” (líder)
e não ‘poimên’(pastor).
Devemos nos lembrar e obedecer aos nossos “líderes,” é o que literalmente diz
os textos de Hebreus 13.7, 17. O ofício vigente na igreja primitiva era o de
ancião (Gr. presbyteros) ou bispo (gr. episkopos). A igreja primitiva sempre
esteve aos cuidados do “presbitério”, isto é, "corpo de anciãos" (1Timóteo 4.14),
é o que diz a Bíblia. Os presbíteros eram quem pastoreavam ou apascentavam o
rebanho pelo “dom” conferido a eles (Atos 20.17, 28; Efésios 4.8,11). Portanto,
é legítima a posição tomada pela Congregação acerca da distinção entre “ofício”
e “dom”.
6. O fato de não ser
permitido cerimônias de casamento nos templos da Congregação, acusam de ser
mais um ‘grave
erro doutrinário’(?).
F) Não é mandamento ou tampouco se encontra na Palavra
de Deus que nas casas de orações sejam celebrados casamentos. O casamento entre
pessoas do sexo diferente é uma instituição divina, o que não é instituição
divina é que tal casamento seja na casa de oração. Sendo assim, a Congregação
não é do tipo “Maria vai com as outras”. Dizer que é ‘erro doutrinário
grave’ (?) se dá porque a Congregação não pratica essa tradição, que, por
sinal, não se fundamenta na Palavra de Deus, mas em doutrinas e ensino dos
homens. Cada denominação possui seu regimento interno que deve ser respeitado;
esta não deve contrariar o regimento maior, a Palavra de Deus. Por não existir
mandamento ou ensino Bíblico quanto a isso, a Congregação não contraria as
Sagradas Escrituras, mas conceitos humanos desprovido de apoio Bíblico.
7. Atacam a Congregação
por esta não fazer apresentação de recém-nascidos na casa de oração.
G) Depois ainda vem nos acusar de faltar com o estudo da
Palavra de Deus. É uma obrigação dos pais - no Antigo Concerto - levarem seus
filhos ao templo no oitavo dia do nascimento, tal mandamento faz parte da Lei
de Moisés (Malaquias 4.4) e diz respeito à CIRCUNCISÃO (Lucas 2.21,24). Não há mandamento
ou ensino para a igreja de Cristo que os filhos sejam levados ao templo para
serem apresentados, pois não estamos debaixo da Lei, mas debaixo da graça. Tal
mandamento de apresentar crianças tinha como causa a “circuncisão” e os
“sacrifícios” exigidos pela Lei, nada mais que isso. Assim, é contraditório
acusar-nos de faltar com uma prática que não tem proveito algum para o cristão (Gálatas 5.2),
sendo que a apresentação
requer a circuncisão do apresentado e os
devidos sacrifícios exigidos pela Lei (Lucas 2.21,24).
Aliás, a
apresentação diz respeito apenas às crianças de sexo masculino - todo macho
(Lucas 2.23), isso descarta qualquer apresentação das crianças do sexo feminino.
Contrariando a Palavra de Deus, eles apresentam as crianças de ambos os sexos
violando a “Lei da apresentação” e ainda por não permitir que o macho seja
circuncidado, tampouco vão com “um par de rolas ou
dois pombinhos” (Lucas 2.24). A ‘apresentação’ atual que fazem das crianças
nos templos, nada tem de Bíblico! Os fieis da Congregação são exortados apenas
a orarem ao Senhor Jesus em seus lares, rogando as bênçãos de Deus, pois Ele é
o único Mediador entre Deus e os homens onde quer que estejamos.
8. Acusam ainda como ‘erro doutrinário
grave’ (?), o fato da não comemoração do ‘natal’ (25 de dezembro).
H) Tal festa é uma tradição que não se fundamenta na
Palavra de Deus, mas em tradições e ensino dos homens. É o dia que o
catolicismo romano comemora o natal, tal comemoração é associado a ‘são Nicolau', o dito ‘papai Noel’
(?)! Francamente, certos pastores - pasmem - enquadram a comemoração do natal como uma
das “doutrinas da
Igreja”! Pois, tal acusação está dentro do contexto de que, quem não
festejar, estará cometendo um ‘erro doutrinário grave’! Estou atônito!
Sem mais comentário.
9. Apresentam o ósculo
santo como mais um ‘erro doutrinário grave’(?).
I) O vocábulo “doutrina” (Gr. didachê) é
sinônimo de ensino. Assim, será que os apóstolos cometeram erros ao ensinar
“universalmente” (1 Pedro 5.14) todas as igrejas orientais e ocidentais a
praticarem tal saudação? Sem contar que todas as vezes que tal saudação é
preceituada nas cartas apostólicas, sempre está no modo verbal do mandamento!
Em razão disto, os estudos hermenêuticos não deixam dúvidas ou espaço para
sofismas:
“Por exemplo, o mandamento de
saudar uns aos outros com ósculo santo aparece cinco vezes no Novo Testamento,
e não obstante poucas são as igrejas que observam esta ordem hoje.”
(A. Virkler, Henry. Hermenêutica Avançada – Princípios e Processos de
Interpretação Bíblica, pág.172. Editora Vida, 10ª reimpressão, junho de 2001,
São Paulo, SP, Brasil). – O negrito é meu.
Ora, se há erro
doutrinário tal erro se faz presente do outro lado, e está na não observação da
devida ordem; afinal, um costume é local, mas uma doutrina é geral. Portanto,
o mandamento do ósculo santo está prescrito em várias epístolas, inclusive é
ordenado universalmente (1 Pedro 5.14).
10. Equivocadamente
acusam a Congregação de esta orar apenas de joelhos.
J) Sabe-se que a igreja é composta de crianças, adultos
e avançados na idade, sem contar as pessoas enfermas e os deficientes que não
podem se curvar. Basta alguém visitar os nossos cultos para observarem que há
os que se ajoelham, há idosos incapazes de se ajoelharem pela dificuldade
física em que se encontram e ainda há os que não possuem perna para se
curvarem. Outrossim, o ancião quando está a realizar o devido serviço de
batismo profere a oração de pé dentro d’água! Afinal, se ajoelhasse dentro
d’água se afogaria. Tudo depende da circunstância e isso prova pela própria
prática em nossos cultos que tal acusação carece de veracidade. Todos nós,
saudáveis fisicamente, cremos que não só podemos como devemos nos curvar
perante a soberania e majestade do nosso Grande Deus. Aliás, o termo “adorar” na língua
hebraica e grega transmitem a idéia de estar “prostrado, curvado”.
Em conformidade com nosso coração, nos curvamos ante o Senhor todo – Poderoso.
Nada há de erro nisto.
11. Acusam a Congregação
de ‘seita’ pelo fato de a mesma não adotar a lei do dízimo.
K) Não é praticado na Congregação o costume de impor
cifras porcentuais na contribuição. Não é mandamento que se estende à Igreja de
Cristo. Além do mais é reconhecido por lideranças evangélicas que o cristão não
está obrigado à lei do dízimo, uma vez que - pela lei - esta só deve ser tomada
dentro da
terra de Israel:
“Por este preceito somos ordenados a separar o dízimo do
produto da terra. Ele está expresso em Suas palavras, enaltecido seja Ele,
“Porque os dízimos dos filhos de Israel, que separarem ao Eterno em oferta”
(Números 18:24). As Escrituras explicam que este dízimo pertence aos Levitas.
As normas deste preceito estão explicadas no Tratado Maasserot. Ele é chamado
de o Primeiro Dízimo, e a Torah só o torna obrigatório dentro da Terra de
Israel.” (Maimônides – Os 613 Mandamentos (Tariag Há-Mitzvoth) Moshé Ben
Maimom – Ha Rambam, pág. 137 - 2ª Edição: 1990, Nova Stella Editorial. São
Paulo – SP, Brasil).
Em razão disto, o
próprio pastorado coloca o dízimo no mesmo nível e em pé de igualdade com a
guarda do sábado e festas judaicas, como não cabíveis ou obrigadas para a
Igreja de Cristo:
“Como se vê, o Cristão não está sujeito às leis do dízimo,
como não está obrigado a guardar e observar as festas judaicas, nem tão pouco o
Sábado.” (Pr. José Amaral; A Igreja do Véu – Igreja ou Heresia? Toda a
Verdade sobre a Congregação Cristã no Brasil, 4ª Edição, pág. 76. Intergraph –
Grágica e Editora Ltda. Goiânia, 2001, Brasil).
É claro que o dito
livro não possui em seu conteúdo toda a verdade proposta sobre a Congregação,
pois há muitas inverdades e contradições presentes no devido teor.
12. Dizem que a
Congregação se enquadra como ‘seita’(?), porque não incentiva seus membros
quanto à leitura da Bíblia.
L) Não passa de uma inverdade sem pé e sem cabeça, se não,
vejamos o que diz um ensinamento do ministério à igreja:
“A irmandade deve possuir a sua Bíblia e hinário,
levando-os ao culto. É necessário que todos os irmãos dediquem-se à leitura da
Bíblia a fim de conhecer o seu conteúdo, pois nela está contida a Palavra de
Deus. O apóstolo Paulo falou a Timóteo “persiste em ler” (1Tim. 4:13), e o
Senhor Jesus disse aos Saduceus: “Errais não conhecendo as Escrituras, nem o
poder de Deus”. (Mat. 22:29)”. (Tópico 13º da 78ª Assembleia de
2013).
O próprio autor deste
artigo de refutação estuda as línguas originais Hebraico e Grego, e possui uma
vasta quantidade de livros teológicos. Finalmente, creio que os pontos em
destaque servem para destacar que os devidos pontos com que nos atacam como ‘seita’ ou ‘movimento contraditório’,
não passam de acusações infundadas e desmerecidas de crédito. Na verdade, creio
que os ataques proferidos contra a Congregação Cristã no Brasil é briga
por espaço. Vejamos o que destacou uma revista apologética sobre a Congregação
Cristã no Brasil:
“Assim, a despeito de algumas práticas de importância
secundária, consideramos improcedente classificar a CCB como um movimento
sectário, cuja implicação principal seria a ausência de salvação dentro do
grupo.” (Defesa da Fé – Revista de Apologética do Instituto Cristão de
Pesquisas – ICP – Ano 12 – Nº 90 – março/abril de 2011, pág. 41, Rio de Janeiro
– RJ, Brasil).
O mesmo é válido
quanto ao dito ‘movimento contraditório’(?), uma vez que todas as acusações não
passam de argumentos sem nexo e desprovidas de um exame Bíblico cuidadoso e
imparcial. É certo que pessoas que falam coisas sem o devido conhecimento
Bíblico estão presentes em todas as igrejas, em razão disto não se pode
generalizar, assim como há lideranças no meio evangélico que causam escândalos
que chamam a atenção da mídia nacional, não poderemos generalizar que todas as
lideranças religiosas sejam assim, pois há os que temem a Deus e são honestos
em sua vocação ministerial pelo qual foram chamados.
O problema da
generalização:
“Tivemos a oportunidade de nos relacionar e entrevistar
vários membros da CCB e estamos certos de que generalizar o exclusivismo e o proselitismo
entre eles seria um defeito de argumentação da nossa parte, pois há exceções.”
(Defesa da Fé – Revista de Apologética do Instituto Cristão de Pesquisas – ICP
– Ano 12 – Nº 90 – março/abril de 2011, pág. 46, Rio de Janeiro – RJ,
Brasil).
Ora, há registros
na história de proselitismo e exclusivismo em várias lideranças e igrejas
históricas no Brasil. Portanto, querer generalizar argumentos equivocados e mal
entendidos de alguns irmãos, levaria a uma espécie de “faca de dois gumes”,
pois pessoas incautas e que proferem argumentos equivocados e estereotipados há
em todos os lugares. Há livro elaborado por lideranças evangélicas que até incutem pelo
tópico do livro que o “natal” é
uma das doutrinas
da Igreja, e o fato da não observância dessa comemoração por parte da
CCB, já é motivo para a mesma estar (?) cometendo ‘erro doutrinário
grave’(?)... Pode isso? – É mais um dos itens equivocados que utilizam
para taxar a Congregação no rol das ‘seitas’.
Portanto, pelo
exposto é contraditório
afirmar que a Congregação Cristã seja uma ‘seita’ ou ‘movimento
contraditório’ – aliás – à luz do apresentado por mim neste artigo só vem a
demonstrar que o “movimento contraditório” parece estar exatamente do
outro lado.
Deus vos abençoe.
Romário N. Cardoso